O Vaticano não pretende dar declarações oficiais sobre o quiproquó envolvendo a indicação de Laurent Stefanini, gay assumido, como embaixador da França no país do Papa. Ele foi designado há cinco meses para ocupar o cargo na Santa Sé, mas o país nunca obteve uma resposta oficial à indicação.
“De nossa parte, seguirá o silêncio. O governo francês deveria compreender que não mudaremos de ideia”, disse uma autorizada fonte vaticana à agência ANSA. Nunca houve uma declaração oficial sobre o tema e não há registro de nenhuma conversa oficial entre o Executivo francês e secretaria de Estado vaticana. Desta maneira, a postura do governo local é mostrar sua intenção de não conceder o lugar a Stefanini.
A tensão entre os dois Estados se transforma em um estancamento que, se não for indicado o nome de outra pessoa, terá o real risco da posição em Villa Bonaparte, sede da representação diplomática na Santa Sé, ficar vazia.