Em meio aos esforços de imunização mundial contra o Coronavírus, a Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) está desenvolvendo um medicamento diferente. Chamada de Mosaico, é a vacina contra o vírus do HIV.
Com o financiamento da farmacêutica Johnson & Johnson, o imunizante da UFMG já está na terceira fase dos testes, sendo que estudos preliminares já comprovaram a segurança do imunizante, além da capacidade de induzir a imunidade cruzada, prevenindo contra diferentes subtipos do HIV. Agora, então, a universidade está procurando voluntários.
Nesse sentido, a UFMG espera que homens cisgêneros, que têm relações sexuais com outros homens e pessoas transexuais, se tornem voluntários. Segundo a univerisade, os interessados devem ter idades entre 18 e 60 anos, além de não apresentarem qualquer tipo de profilaxia anterior ou posterior à possível exposição ao vírus.
Semelhante à Sputnik V (vacina russa contra o Coronavírus) o imunizante da universidade mineira conta com o vetor viral em sua composição. Com ela, o sistema imunológico do paciente é treinado para reconhecer e combater o vírus da doença.
Mesmo conhecida como a epidemia que ceifou milhares de vidas entre os anos 1980 e 1990, o HIV não tem uma vacina eficaz. Ainda hoje, a única forma de tratamento é através de medicamentos que diminuem as chances de infecção após a exposição e a prevenção ocorre por métodos de barreira, como a camisinha.