A Diretora Executiva do Unaids, Winnie Byanyima, e o Diretor Executivo do Fundo Global de Combate à Aids, Tuberculose e Malária, Peter Sands, anunciaram a assinatura de um novo acordo estratégico para o período 2024-2028, renovando assim a parceria entre as organizações. Este acordo se alinha com a Declaração Política da Assembleia Geral das Nações Unidas sobre o HIV e a Aids, que visa acabar com as desigualdades e alcançar o fim da epidemia até 2030.
“A parceria de longa data entre o Unaids e o Fundo Global tem sido fundamental para apoiar milhões de pessoas que vivem com HIV a desfrutar de melhor saúde e bem-estar através do acesso a serviços essenciais”, disse Winnie Byanyima, Diretora Executiva do Unaids. “Nós, no Unaids, estamos entusiasmados por continuar a construir a nossa colaboração com o Fundo Global à medida que avançamos em direção ao nosso objetivo comum de acabar com a aids.”
O novo acordo estratégico coloca indivíduos e comunidades no centro da resposta, unindo esforços de países, comunidades e parceiros para acelerar ações prioritárias em direção ao objetivo de zero novas infecções por HIV, zero discriminação e zero mortes.
Peter Sands, Diretor Executivo do Fundo Global, enfatizou: “Nossa colaboração robusta, especialmente em nível nacional, tem um impacto significativo na luta contra a aids. Nossos parceiros do Unaids desempenham um papel crucial ao colocar as comunidades afetadas pelo HIV no centro da resposta e promoção de abordagens baseadas em direitos.”
A Estratégia do Fundo Global (2023-2028), “Combater as Pandemias e Construir um Mundo Mais Saudável e Equitativo”, está alinhada com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável e a Estratégia Global contra a aids do Unaids (2021-2026), que orienta a resposta global à epidemia. A estratégia apela a um aumento sustentado dos investimentos globais e nacionais para atingir metas ambiciosas até 2025 e acabar com a aids como ameaça à saúde pública.
No âmbito do novo acordo, a colaboração visa reduzir as desigualdades que impulsionam a epidemia de aids, preencher lacunas na prevenção e tratamento do HIV, e priorizar o acesso a serviços que salvam vidas para aqueles que ainda não têm acesso.
A abordagem comum apoiará uma nova ênfase na prevenção primária, abordando fatores estruturais e desafios relacionados aos direitos humanos e de gênero, incluindo estigma, discriminação e criminalização. A estratégia também promoverá novas modalidades de prevenção e tratamento do HIV, sinergias com áreas de saúde pública e apoio à capacidade dos países para monitorar suas epidemias e respostas.
O acordo incentiva os países a mapear a sustentabilidade a longo prazo da resposta ao HIV, fortalecendo sistemas de saúde, integrando serviços de HIV e simplificando contribuições de doadores para alcançar esses objetivos.