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Sexo sem camisinha: revista Junior faz reportagem especial sobre festa carioca onde o bareback é regra

Genilson Coutinho,
04/02/2015 | 10h02

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Raze, em inglês, significa esfolar, arranhar, destruir e mais algumas coisas do gênero. Mas, para alguns cariocas, também pode significar sacanagem. Invadimos a única festa exclusivamente voltada para adeptos do bareback na Cidade Maravilhosa. O evento inovador – para os cariocas – e polêmico vem atraindo cada vez mais a atenção daqueles que curtem um sexo “na pele”.

Por volta das 18h30m de uma sexta-feira, uma forte chuva caía no bairro carioca da Lapa. O dia estava desde cedo abafado, e as pesadas nuvens acompanhadas de fortes trovões anunciavam que aquele seria o desfecho normal. Num prédio antigo de três andares, aproximadamente 15 homens circulavam pelos segundo e terceiro andares trajando apenas cueca (jockstrap, inclusive) ou sunga. O organizador da festa estava tenso e a todo o momento ia até à rua checar o tempo. “Carioca e chuva são coisas que não combinam. Parece que carioca é feito de açúcar. Qualquer chuvinha boba e ele não vai para a rua com medo de derreter”, desabafa.

Como é comum nessa época do ano, a chuva caiu forte, mas durou pouco tempo. Logo que o tempo firmou, vários clientes começaram a chegar, e logo a pequena recepção do local ficou tumultuada. Já na fila de espera para ser atendido era possível sentir o clima libidinoso no ar através da troca de olhares e conferidas nos “materiais” dos clientes que já estavam à vontade. A entrada do vestiário fica próxima à recepção. Quem chega já tem a noção exata que ali funciona uma festa de sexo.

A Raze rola em um cruising bar propositalmente escuro, apenas com alguns pontos de luzes vermelhas iluminando o local para situar o cliente. Assim que a pessoa fica “pronta” (ou seja, trajando apenas cueca ou sunga), Felipe se apresenta e leva o cliente para fazer um tour pela casa. Apresentando a festa como um guia turístico, o simpático organizador mostra cada ambiente, explicando com gaiatice, inclusive, como se usa o glory hole. “O único do mundo em que o cara não precisa ajoelhar para mamar, porque o chão do outro lado é mais alto”. Tem certeza que não há outro igual no mundo? “Sei lá! Digo isso porque ajuda a descontrair”, confidencia Felipe.

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