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Setembro Amarelo chama atenção dos cirurgiões bariátricos

(Foto: Divulgação)

Neste mês acontece a campanha Setembro Amarelo para prevenção do suicídio. Pessoas que pensam em suicídio buscam com essa iniciativa uma forma de acabar com uma dor imensa que não conseguem suportar e não necessariamente pensam em tirar a própria vida.

De acordo com o cirurgião bariátrico Dr. Bruno Duque é um assunto que não se toca nem dentro da família e nem dentro do consultório, a depressão. E o que tem haver a depressão e a obesidade? São duas doenças graves que se auto alimentam. Quarenta por cento dos obesos vão desenvolver algum grau de depressão associado a obesidade e mais de 60% pacientes com obesidade acabam desenvolvendo algum grau de depressão por isso que falo que elas se auto alimentam, uma doença que gera a outra.

É um assunto que precisa ser tocado, uma doença que precisa ser reconhecida, tratada, diagnosticada e depressão não é só uma tristeza, ela traz consigo uma série de outras comorbidades como aumento infarto e o suicídio é por isso que estamos tocando neste assusto em pleno Setembro Amarelo. Importante, é uma doença silenciosa, a depressão não sangra e se não sangra não é uma emergência por isso é uma doença silenciosa, alerta Duque.

Ser ouvido, acolhido, não julgado e sim entendido é o que esses indivíduos precisam. Para alguns, a dor que essas pessoas sentem pode não fazer sentido, mas ignorar um pedido de ajuda pode ser fatal.

Falar sobre o assunto auxilia a pessoa que está inclinada a tirar a própria vida a repensar os porquês e buscar ajuda especializada para se fortalecer.

Dados mostram que a incidência da depressão e da compulsão alimentar no obeso é duas vezes maior que no resto da população. Isso comprova a necessidade do acompanhamento psicológico e ou psiquiátrico ao indivíduo que busca tratamento para obesidade e se submete a cirurgia bariátrica.

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