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Pessoas vivendo com HIV podem e devem tomar a vacina contra a gripe, recomenda infectologista Daniela Bertolini

Em razão do aumento da circulação de vírus respiratórios no país, o Ministério da Saúde antecipou a campanha de vacinação contra a gripe e a data em que terá início é 25 de março. Para a infectologista Daniela Bertolini, do Centro de Referência e Treinamento em IST/Aids de São Paulo (CRT), a imunização é importante para prevenção de formas graves e internações pela infecção da influenza, que é o vírus causador da gripe e por isso “pessoas vivendo com HIV podem e devem tomar a vacina”.

A médica explica que a vacina é segura e que os possíveis efeitos colaterais são febre, indisposição e dor no corpo, sempre leves e de curta duração. “Por não ser feita de vírus vivo, não existe nenhuma possibilidade dela causar a doença. Portanto, é um mito dizer que ao tomar a vacina da gripe você ficará gripado”, conclui.

A médica infectologista pediátrica Daniela Vinhas Bertolini (crédito: divulgação)

Pessoas vivendo com HIV têm prioridade para tomar a vacina porque entram no grupo prioritário de pessoas que têm alguma comorbidade ou imunodepressão. No entanto, o Ministério da Saúde ainda não divulgou o calendário de vacinação. “Normalmente, o processo é escalonado por grupos: crianças, idosos, gestantes, pessoas que vivem com comorbidades, etc”, esclarece a infectologista.

A vacina utilizada é a trivalente, ou seja, apresenta três tipos de cepas de vírus em combinação, protegendo contra os principais vírus em circulação no Brasil. A estimativa é que 75 milhões de pessoas sejam imunizadas. A pasta informa que a vacina influenza pode ser administrada na mesma ocasião de outros imunizantes do Calendário Nacional de Vacinação.

A médica infectologista pediátrica Daniela Vinhas Bertolini (crédito: divulgação)
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