Ícone do site Dois Terços

Pandemia faz com que ambientes tradicionais sejam transformados em espaços para desenvolvimento de hobbies e afins

(Foto: Gabriela Daltro)

A pandemia do novo coronavírus fez com que muitos tivessem um novo olhar para com as suas residências. E não estamos falando apenas de home office ou espaços para estudos, cada vez mais encontramos pessoas que transformaram ambientes em locais para o desenvolvimento de hobbies como ateliês, salas de meditação, dentre outros.

A ideia é dar uma nova roupagem e utilidade para um cômodo, seja pela saída de um filho de casa ou a não utilização do espaço como inicialmente desejado. “As pessoas tiveram que se reinventar e praticar os seus hobbies em casa, por conta do isolamento social, fazendo com que a demanda por um espaço específico para tal finalidade fosse uma necessidade. Então porque não transformar o que já se possui e não está sendo utilizado?”, indaga Mariana Cumming, designer de interiores.

Mariana Cumming (Foto: Rodrigo Melo)

Com vasta experiência com o público de 50 +, Mariana sinaliza que a maioria dos seus clientes tem investido na criação desses espaços devido à pandemia, mas acredita que mesmo após o final do isolamento social, a ideia continuará sendo adotada. “Hoje eles fazem isso por questão de segurança e saúde, mas já identificam benefícios como praticidade, personalização e economia ao optarem por desenvolver seus hobbies nas suas próprias residências”, ressalta.

O que tem se notado é uma visão mais criativa sobre os lares, além de um maior aproveitamento de espaços e criação de áreas que comportam as paixões, anseios e atividades dos proprietários. “Tal mudança é capaz de transformar a relação que temos com nossas casas e realizarmos atividades que nos proporcionam lazer e contribuem com a nossa saúde mental na segurança das nossas casas com a comodidade e o conforto que só elas têm”, frisa a designer de interiores.

Sair da versão mobile