No Brasil, 190 mil pessoas que sabem ter HIV ainda não iniciaram tratamento
O boletim revela que no Brasil ocorreram 43.403 novos casos de HIV, com 73,6% registrados em indivíduos do sexo masculino e 26,6% no sexo feminino. Dessas ocorrências, apenas 31% dos afetados possuem o ensino fundamental completo.
Quanto à aids, foram identificados 36.753 novos casos em 2022, com 71% deles sendo do sexo masculino e 28,9% do sexo feminino. Neste grupo, 27,1% possuem apenas o ensino fundamental completo.
“Em todos esses casos a prevalência é maior em pessoas pretas e pardas. “O que chama mais a atenção, porque a Aids é uma taxa avançada de HIV e é quem chegou tardiamente na unidade de saúde, o nível de escolaridade é ainda mais baixo”, destacou Barreira.
No Brasil, 10.994 pessoas morreram por conta da Aids, sendo que 61,7% são pretas e pardas e 51,7% têm entre 35 a 54 anos.
A pasta quer ampliar o número de pessoas diagnosticadas. Para isso, comprou 4 milhões de unidades de um teste rápido que detecta, simultaneamente, sífilis e HIV. A inclusão do teste inédito no SUS fortalece o rastreio e tratamento mais ágil para a população.
Outro anúncio neste ano foi a diminuição da quantidade de comprimidos ingeridos diariamente para as pessoas que vivem com o vírus. Em vez de dois, será um. O medicamento combina dois antirretrovirais, ambos fornecidos pelo SUS: lamivudina e dolutegravir.
O remédio facilita a vida do usuário, evita efeitos colaterais e mantém a carga viral controlada. A troca desse esquema terapêutico será realizada de forma gradual.
*As informações são da Agência AIDS.