Natura Musical apresenta single “Oiá Pepê Oiá Bá”, d’Os Tincoãs
Com dez faixas, disco que marca o encontro das vozes e instrumentos de Dadinho (violão), Mateus Aleluia (atabaques) e Badu (agogô e ganzá) com o Coral dos Correios e Telégrafos do Rio de Janeiro em seis músicas é lançado 40 anos depois de sua concepção.
O precioso legado d`Os Tincoãs está prestes a alcançar mais ouvidos e almas com o lançamento do single “Oiá Pepê Oiá Bá”, no dia 06 de abril, e do álbum inédito “Canto Coral Afrobrasileiro” (Sanzala Cultural) pela Natura Musical. O registro realizado em 1983, semanas antes de o trio vocal formado por Dadinho, Mateus Aleluia e Badu, em Cachoeira (BA), partir para Angola, será disponibilizado nas plataformas digitais no dia 20 de abril.
No disco, o grupo fundamental da música brasileira, que combina a complexidade rítmica e melódica de temas do candomblé à sofisticação barroca da cultura católica, encontra-se com o Coral dos Correios e Telégrafos do Rio de Janeiro em seis músicas. Nas outras quatro faixas prevalece o som d`Os Tincoãs no formato que os consagrou.
O single “Oiá Pepê Oiá Bá” que será lançado nesta quinta-feira é a segunda faixa do álbum e abre o grupo das inéditas do trabalho. Cantada em ioruba, a faixa é um oriki em louvação à orixá Iansã (Oyá), identificada na mitologia afrobrasileira como a rainha dos raios, senhora das tempestades, rainha guerreira. Numerosos terreiros do Recôncavo e da capital baiana tem essa divindade como figura maior de suas casas de culto ancestral.
A capa do lançamento foi concebida por Rafael Todeschini e Erika Martins, do Estúdio Oblíquo. “Há projetos que ficamos felizes de fazer, mas há aqueles que não acreditamos que poderiam ter nos acontecido. Este é é um desses.”, vibram os artistas. “Pensamos em trazer para a identidade um elemento gráfico de forte identificação com o título do disco. Por meio da polissemia da palavra coral, que vale tanto para o coro cantado como também pela coloração da cobra coral, criamos o grafismo ‘Percurso coral’, que é uma leitura das cobras corais e também das cordas vocais. São sete linhas em diferentes espessuras, do agudo ao grave, que se entrelaçam num infinito que não sabemos onde começa ou termina. É uma forma de interpretar a atemporalidade que os Tincoãs trazem para a nossa existência, assim, o grafismo traz a dimensão do tempo, que é própria da musicalidade e os seus intervalos.”, explica a dupla. O azul como cor principal é a base para a criação de um contraste impactante e a tipografia utilizada refaz uma leitura de época, porém ainda contemporânea, sendo a mesma do EP de 1978.
O projeto tem patrocínio da Natura Musical e do Governo do Estado, pelo Fazcultura, da Secretaria de Cultura e Secretaria da Fazenda. “Canto Coral Afrobrasileiro” foi selecionado pelo edital Natura Musical, por meio da lei estadual de incentivo à cultura da Bahia (FazCultura), ao lado de Casa do Hip-Hop Bahia, Cronista do Morro, Festival Pagode Por Elas e Marujos Pataxó. No Estado, a plataforma já ofereceu recursos para mais de 80 projetos de música até 2022, em diferentes formatos e estágios de carreira, como Margareth Menezes, Luedji Luna e Mahal Pita
“Natura Musical acredita na potência da música como veículo de bem estar e transformação individual, das relações e do mundo. Projetos como esse são capazes de despertar emoções, ecoar narrativas e inspirar atitudes capazes de projetar um futuro mais plural, inclusivo e sustentável”, afirma Fernanda Paiva, Head of Global Cultural Branding.
Sobre Natura Musical
Natura Musical é a plataforma cultural da marca Natura que há 18 anos valoriza a música como um veículo de bem estar e conexão. Desde seu lançamento, em 2005, o programa investiu cerca de R$ 184 milhões no patrocínio de mais de 600 artistas e projetos em todo o Brasil, promovendo experiências musicais que projetam a pluralidade da nossa cultura. Em parcerias com festivais e com a Casa Natura Musical, fomentamos encontros que transformam o mundo. Quer saber mais? Siga a gente nas redes sociais: @naturamusical