Saúde

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Módulos de saúde estarão equipados para atender foliões

Genilson Coutinho,
12/02/2015 | 10h02

O prefeito ACM Neto visitou nada última quarta-feira (11) um dos módulos de assistência à saúde que funcionarão durante o Carnaval, instalados em pontos estratégicos da cidade. A visita foi feita à unidade montada na Ladeira da Montanha, que historicamente registra intensa rotatividade de pacientes durante a festa e possui 15 leitos. O mesmo padrão está aplicado nas outras nove unidades, que funcionarão nas imediações do Shopping Barra, Ademar de Barros, Sabino Silva, Piedade, Politeama, Teatro Castro Alves, Farol da Barra, Morro do Gato e Terreiro Jesus. Todas têm basicamente o mesmo padrão estrutural.

No total serão 148 leitos, sendo 138 convencionais e dez de estabilização com equipamentos de suporte avançado de vida. A estrutura assistencial montada conta ainda com ambulâncias e motolâncias do SAMU 192, ambulanchas e seis equipes de cirurgiões bucomaxilofacial que prestarão assistência rápida aos foliões que sofrerem fraturas faciais durante a festa. Serão 16 ambulâncias extras disponíveis apenas para os atendimentos relacionados à festa, sem comprometer os serviços para o restante da população. As Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) continuarão operando 24 horas para casos de urgência e emergência.

 

O prefeito afirmou, ao final da visita, que os foliões terão atendimento rápido, bem perto dos locais onde for registrada a ocorrência. “Está tudo preparado. Essa é uma das nossas maiores preocupações. Sabemos que na folia sempre acontecem problemas, seja por algum caso eventual de violência ou alguém que passa mal. Para reduzir os casos, vamos intensificar as fiscalizações para coibir o uso de espetinhos, por exemplo, porque sabemos que assim podemos salvar vidas. Nas situações urgentes, poderemos dar o primeiro atendimento nesses postos para que, depois, esses pacientes possam ser encaminhados para um dos hospitais da cidade ou para uma das UPAs”, disse.

 

O secretário municipal de Saúde, José Antônio Rodrigues Alves, acrescentou que, historicamente, grande parte dos registros não tem gravidade, mas que a equipe está preparada para outras eventualidades. “Cerca de 70% são atendimentos clínicos, a exemplo de crianças com insolação ou pessoas com intoxicação por excesso de álcool. Em situações mais graves, o paciente será primeiro estabilizado e, em seguida, transferido para uma unidade da rede hospitalar. Temos capacidade instalada para até oito mil atendimentos, mas ano passado registramos 6,5 mil e acreditamos que agora esse número seja ainda menor”, observou o secretário.