O juízo da 4ª vara cível de Taguatinga, Distrito Federal, atendeu o pedido da Aliança Nacional LGBTI e da Associação Brasileira de Famílias Homotransafetivas para determinar a remoção do vídeo com discurso de ódio contra a população LGBTI+.
O referido vídeo é a reprodução de um evento realizado por uma igreja do Distrito Federal em que um pastor proferiu falas discriminatórias contra a comunidade alegando que “todo homossexual tem uma reserva no inferno, toda lésbica tem uma reserva no inferno, todo transgênero tem uma reserva no inferno, todo bissexual tem uma reserva no inferno.”
Toni Reis, diretor presidente das associações, afirma que a liberdade religiosa é importante, mas não deve ser usada como argumento para propagar discursos que fomentam a violência.
Amanda Souto Baliza, coordenadora da área jurídica das associações e advogada que subscreve a peça afirma que “pessoas que usam o discurso de ódio para gerar pânico moral na sociedade e obter proveito como fiéis, seguidores, dinheiro ou votos devem ser responsabilizadas, fico feliz com a decisão da Justiça e continuaremos firmes na luta contra a desinformação e o ódio “.