A artista não-binária e transfeminina Diego Bragà segue com os lançamentos do EP visual “SUPERPUTA SPIRITUAL” e, nesta sexta, dia 28 de julho, apresentará “SUGAR FREE”, em seu canal no YouTube: https://www.youtube.com/@diegobraga4421, terceiro videoclipe do projeto, lançado em 14 de julho.
A Superputa, personagem que dá nome ao EP de quatro faixas, é uma figura não-binária, sensual e misteriosa, criada por Diego. Uma heroína e sex symbol do futuro: não-binária, transfeminista e que quer provocar reflexões com a sua música. “SUGARFREE” tem produção musical de três artistas trans e é a faixa mais sexy do projeto. O videoclipe também acompanha essa dinâmica. Gravado com uma mini-DV, traz uma estética propositalmente antiga e bem-humorada, que mostra Diego como a heroína Superputa, e o ator Rick Santz interpretando Batman, numa disputa sensual:
“O desejo era filmar algo que fosse real e passional e que tivesse como personagens uma pessoa feminina e uma masculina. É um clipe sem filtros, que tenta cumprir o papel da imagem de ser sensorial e sensual, numa época em que sensualidade é apenas definida por filtros e carão”, diz Diego Bragà, artista mineira, radicada atualmente em Portugal.
Em “SUGAR FREE”, a personagem Superputa brinca com as dinâmicas da relação-base do poder humano: dominada e dominadora, fluindo – sem culpa – entre esses poderes.
“É uma dança de acasalamento animal em que os papéis do que definiria ‘macho’ e ‘fêmea’ são alternados, desconstruídos e entrelaçados”, explica a artista, que assina a direção do clipe ao lado da portuguesa Marta Sousa Ribeiro e da cubana Violena Ampudia.
O clipe de “SUGAR FREE” teve pré-estreia exclusiva na programação do FITEI, festival de arte LGBTQIAPN+ do Porto, em Portugal. Para as locações, foram escolhidos um galpão abandonado na periferia de Lisboa, e um cais no Rio Tejo. Entre as principais referências visuais do clipe, estão o universo dos mangás e as relações erótico-amorosas e conflituosas entre personagens super-heróis de histórias em quadrinhos, como Mulher Gato e Batman, por exemplo.
SUPERPUTA SPIRITUAL: Projeto traz quatro faixas e provoca reflexões sobre a não-binariedade
O EP SUPERPUTA SPIRITUAL, já disponível nas plataformas, reúne as faixas: “RÉQUIEM” (coprodução musical de Boss in Drama), “SUPERPUTA FATAL”, “SUGAR FREE” e “ARCO-ÍRIS DE ENERGIA”. Diego Bragà também assina as composições e a produção musical das músicas.
“SUPERPUTA SPIRITUAL” é um manifesto de uma pessoa não-binária, uma narrativa política de defesa, mas sem ataques. Uma experiência sonora, literária e visual, que busca impactar para refletir e dialogar sobre o lugar das pessoas não-binárias no mundo. A figura da Superputa é uma heroína que se entende como um corpo político, mas que se posiciona num lugar leve, divertido e irônico de reflexão. E apesar da não-binariedade, ela traz na sensualidade feminina uma ferramenta de atração.
“A Superputa é um grito de sobrevivência. Ela evoca um empoderamento de gênero e também uma libertação para as pessoas que não são queers brincarem, refletirem. É um convite a ouvir, entender e a olhar para as pessoas não-binárias e pensar sobre a humanidade no geral, num sentido de se experimentar”, afirma a cantautora Diego.
SOBRE DIEGO BRAGÀ (ela/dela – elu/delu): Artista multidisciplinar luso-brasileira que se identifica com o gênero fluido. Desde criança é uma pessoa andrógina e vegetariana. Nasceu em Belo Horizonte e vive entre Lisboa e Brasil. Iniciou a sua carreira profissional ainda adolescente através da dança (ballet/moderno e jazz). Em 2021, através de um filme autobiográfico, recebeu a fellowship para jovens criador@s do Sundance Film Festival (Sundance Ignite) e o seu filme “Think About The Beautiful Future Ahead” atualmente está no Op-Docs do The New York Times. Em 2022, como cantora@, lançou um EP/compacto duplo (como nos anos 80) chamado “Geografia do Amor” pelo selo independente Estudio304 que foi categorizado como avant-pop e distribuído pela Altafonte Brasil. Este EP possui duas músicas, “Perfume da Luz” (LADO A) e “Fogo de Amor” (LADO B). O EP foi produzido por Chico Neves – produtor musical brasileiro que já produziu Gilberto Gil, Arnaldo Antunes, Los Hermanos e Milton Nascimento. Como criador@ recebeu, no Brasil, os prêmios: Revelação pela Revista Encontro, Prêmio Cena Minas, destaque dos jornais Estado de Minas, O Tempo e Hoje Em Dia como representante de uma nova geração de criador@s e o Prêmio CenaEspetáculo por “Em Louvor à Vergonha”. Além de “BATA-ME! (Popwitch)”, ter sido escolhido pelo Ministério da Cultura para a mostra WorldCup como uma das representantes da criação contemporânea brasileira. Estudou Atuação/teatro no conservatório da Universidade Federal de Minas Gerais. A convite de Thomas Prattki foi para Londres estudar “Creating Theatre e Performance” na conceituada London International School of Performing Arts. Teve aulas individuais com Jacquie Crago – preparadora de elenco do Royal Shakespeare Company – para as personagens jovens e femininas de William Shakespeare.
FICHA TÉCNICA – FAIXA SUGAR FREE:
Composição, voz e produção musical: Diego Bragà
Coprodução musical – SUGAR FREE: Filipe Sambado, Diana XL e Marianne
Baixo, percussões, synths: Filipe Sambado
Mixagem: Filipe Sambado
Masterização: Diana XL
Assessoria de imprensa: Mario Camelo/Prisma Colab
Distribuição: Tratore
Apoio à criação musical: QUEER ART LAB
FICHA TÉCNICA – CLIPE SUGAR FREE:
Roteiro, Direção, Música, Produção Musical e Executiva: A Diego Bragà
Diego Bragà como SUPERPUTA
Rick Santz como O Primeiro Batman Negro da História
Codireção: Marta Sousa Ribeiro e Violena Ampudia
Câmeras: Violena Ampudia
Direção de Arte e Pinturas: Martîm
Figurino: CVNT3000 por Isabella Corá
Montagem, Cor e Legendagem: Luisa Melo
Cabelo e Make-Up: Flávio Silva
Desenho de som: Diana XL
Apoio: FESTIVAL DE TEATRO DE EXPRESSÃO IBÉRICA (FITEI)
SIGA DIEGO BRAGÀ:
Site: http://adiegobraga.com/
Spotify: https://open.spotify.com/artist/5RPx1ApFNFLdr1piKSTk1i