Um estudo realizado com 5 mil pessoas em 2007 pela Nature, analisou grupos de discussão de fetiches online e mostrou que os fetiches mais comuns envolvem pés ou objetos relacionados, como acessórios e sapatos.
Mesmo após quase duas décadas, o mercado fetichista permanece ativo, especialmente no Brasil, dando origem a um nicho peculiar: a venda de pack de pés através de aplicativos.
Uma matéria do portal Pink Fire, mostra que a venda dessas fotos tem se tornado uma fonte de renda dentro da internet. Um exemplo disso, é o americano Jason Stromm, que em 2020 entrou nesse mercado por acaso e, em seu primeiro mês, faturou mais de R$20 mil. As pessoas estão ganhando dinheiro vendendo pés em aplicativos devido a crescente demanda desse segmento.
Dentro desse universo dos podólatras, cada um tem uma preferência e é possível sentir prazer com os mais diferentes tipos de pés. Há quem prefira unhas feitas, acessórios nos dedos ou até mesmo joanetes.
A demanda é tão alta que Jonathan Silva, de 29 anos, criou a “Feet Fetish Party”, uma festa que acontece todos os domingos na capital paulista dedicada a homens gays adeptos dessa fantasia sexual.
Explorando a origem desse fetiche, pesquisadores mapearam a área cerebral relacionada à sensação dos pés e descobriram sua proximidade com a área cerebral da região genital, explicando o porquê de algumas pessoas atingirem o orgasmo por meio dos pés.
A real é que, independente da sua origem, a cultura do fetiche por pés se infiltrou na vida popular online e tem sido uma forma de ganhar dinheiro muito procurada pelos jovens brasileiros.