Uma casa multilinguagens feita de mulheres para dar voz a outras mulheres. Assim foi o propósito da Casa Mulher com a Palavra, que encerrou sua programação no último domingo (30). Ao longo dos 10 dias de programação, a iniciativa bateu um recorde de público, com mais de 11 mil ingressos retirados e cerca de 50 atividades culturais promovidas. Além disso, o local abrigou empreendedoras negras e trouxe teatro, música e muito bate-papo para o Goethe-Institut, em Salvador.
No último dia, quem esteve presente pôde aproveitar um domingo diferenciado. Abrindo a programação, os pequenos invadiram o espaço para as primeiras atividades do dia. A contação de histórias e o lançamento do livro ‘Eva’, de Regina Luz, trouxe o público infantil para o centro do diálogo.
Em seguida, a mesa “Fabulando outros mundos” com Ana Maria Gonçalves e Mônica Santana e o espetáculo “Ninguém sabe meu nome”, idealizado e encenado pela atriz Ana Carbatti, deixaram o público presente com “gostinho de quero mais”. Mas, a cena foi aquecida e o espaço ficou pequeno durante a apresentação do Samba de Pretas, que garantiu o encerramento da noite com êxito e muito ritmo.
Para o próximo ano, a idealizadora do projeto Casa Mulher Com A Palavra, Fernanda Bezerra, garante que haverá expansão. “Essa edição teve um recorte especial de mulheres negras, em comemoração ao Julho das Pretas, mas ao conduzirmos esse projeto para outras cidades – que é o planejado para 2024 – , manteremos o recorte de programação que irá abarcar a diversidade de mulheres, que é o DNA do projeto” conclui.A Casa Mulher com a Palavra é um projeto apresentado pelo Ministério da Cultura e Novelis, através da Lei Federal de Incentivo à Cultura e com patrocínio da Dow. Realização da Maré Produções Culturais e Ministério da Cultura e GOVERNO FEDERAL – União e Reconstrução.