Ator e diretor, João Saraiva estreia como cantor e compositor
Com ampla experiência nas Artes Cênicas, da direção teatral à interpretação, João Saraiva estreia como cantor solo e compositor com o lançamento de Vampiro, seu primeiro single, no Spotify. Apesar da estreia, a música não é novidade na carreira do jovem artista, que tem no currículo a participação em musicais como “Éramos Gays”, de Aninha Franco – primeiro musical da Bahia em parceria com a Broadway – e “Mambembe”, de Rubens Lima Jr.
Um dos responsáveis pela direção dos espetáculos musicais da Casa de Arte e Cultura Julieta de Serpa e professor de teatro na Cia. Musical Andrea Lobato, ambas no Rio de Janeiro, onde morou nos últimos 5 anos, João passou pelo palco de artistas como Daniela Mercury e Gerônimo Santana antes de se aventurar como artista solo. Sua música de estreia, “Vampiro”, é uma metáfora bem-humorada de suas experiências pessoais. “É uma música pra fazer suar e espantar os sugadores de energia, é um grito de libertação e cura de relacionamentos abusivos”, conta.
A música faz uso da criatura mitológica do Vampiro, de aparência humana e sedutora, para denunciar as relações que sugam a nossa energia. A letra trata de relacionamentos abusivos, do limite da doação e do esgotamento emocional. “Quantas vezes nos sentimos levados ao limite por determinada relação ou nos sentimos cansados, sugados, só de encontrar determinada pessoa?”, questiona João. O arranjo traz batidas eletrônicas e um frescor pop e contemporâneo, perfeito para dançar, extravasar e cantar no último volume.
A MÚSICA – João Saraiva sempre teve uma relação especial com a própria voz. “Sempre foi uma forma de expressão natural e poderosa pra mim, porém muito pessoal”, reflete. O teatro foi fundamental para o artista amadurecer essa relação e fazer dela uma nova carreira. “A carreira de cantor vem muito dessa vontade de construir uma conversa direta com as pessoas; acredito nesse poder da música de nos aproximar”, diz.
Sem dúvida, a pandemia tornou todo o processo mais urgente, reforçando a necessidade de comunicação. “Como artista, me vejo abraçando as linguagens, mais do que me estabelecendo especificamente em uma delas. O cantar parte dessa inquietude, de querer abrir mais um espaço de conversa, principalmente começando com um trabalho autoral, com coisas pra dizer”, conta, deixando claro que segue com os projetos no teatro, como ator, professor e diretor. “Acredito na soma, na multiplicidade artística como uma riqueza”, finaliza.
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