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Após repercussão de excursão gay em praia de nudismo, grupo sofre ataque homofóbico nas redes sociais

Foto: Reprodução/Instagram

Após repercussão de uma excursão para a praia de Massarandupió, famosa praia naturista da Bahia, o grupo Corpo e Alma que organizou o passeio publicou nas redes sociais que vem sofrendo homofobia. Um dos organizadores publicou o texto abaixo relatando o ocorrido e providências jurídicas.

No último final de semana, organizei uma excursão com um grupo de homens para Massarandupió, uma praia naturista, que dentre outras fisolofias de vida, trata do nudismo.

O grupo que estava muito empenhado em divulgar a excursão, fez contato com @doistercos e @correiodabahia para promover a excursão. A partir daí a repercussão ganhou uma proporção maior, chegando ao conhecimento da população local.

O audio que voces ouvem nesta publicação foi enviado em algum grupo de whatsapp la de Massarandupio, antes de irmos.

Logo em seguida comecei a receber inúmeras ligações de pessoas que apoiavam nossa ida até a praia, inclusive dos diretores da AMANAT – Associação Massarandupiana de Naturismo, alem de empreendedores locais, donos das barracas de praia e outros.

Mas ainda que estes contatos em favor de nossa ida acontecesse, não podemos deixar de questionar, por que gerou-se tanta preocupação em ter que nos contatar para falar sobre as “regras” da praia?

A praia de nudismo de Massarandupió é um local onde se pode ter muitos bons momentos de lazer em família, mas é sabido por todos que lá também pessoas heterossexuais realizam atos sexuais sem o menor constrangimento. Por que para com estas pessoas nunca existe uma retaliação? Simplesmente porque eles são heteros.

Mas como a matéria falava de “grupo de homens gays”, logo a preocupação era que nosso grupo não tivesse o comportamento adequado.

O áudio desta publicação, além de inacreditável é CRIMINOSO e já estamos dando entrada na esfera criminal para identificar e punir o cidadão que proferiu estas palavras sobre meu grupo.

Aproveite para alertar a AMANAT e a Prefeitura de Entre Rios para que uma posição seja tomada, afinal, nem este e nenhuma outra pessoa pode se sentir no direito de falar estes absurdos e sair impune.

Vamos até a última instância para garantir nossos direitos e afirmar que nossas vivências não podem ser ceifadas.

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