Accor realiza evento de sensibilização no Dia Internacional contra a LGBTfobia
Genilson Coutinho,
17/05/2023 | 21h05
A rede de hotéis Accor comemorou nesta quarta-feira, 17 de maio, o Dia Internacional Contra a LGBTfobia, como parte do seu calendário anual de Diversidade, Equidade e Inclusão. O evento presencial, realizado na sede da Accor Américas, em São Paulo, reuniu membros da comunidade LGBTI+ para compartilhar vivências e reforçar a importância de ser uma pessoa aliada desta causa. Já os colaboradores dos demais países da América Latina tiveram uma live, que reuniu cerca de 120 pessoas online, junto a representantes de entidades como a Câmara de Comércio LGBT da Argentina (CCGLAR), a Casa Frida, que abriga pessoas LGBTI+ expulsas de casa e imigrantes no México, além da médica sexóloga Dra. Carolina Gonzalez, da Colômbia. Mediado por Raphael Pagotto, secretário adjunto do Fórum de Empresas e Direitos LGBTI+, o painel brasileiro teve reflexões sobre estereótipos de gênero, diferentes modelos de família e como a hospitalidade está preparada para receber este público. Participaram do bate-papo Bruno Chateaubriand, ativista, empresário e jornalista; Marcela Tiboni, mãe lésbica e escritora; e Gui Teixeira, pessoa trans não-binária e designer na Mais Diversidade. “Essa é uma data muito importante para a Accor, que é engajada com a causa LGBTI+ há bastante tempo. Como parte da indústria do turismo, temos a responsabilidade de promover a interseccionalidade entre as pessoas e contribuir para um mundo mais inclusivo”, comenta Antonietta Varlese, SVP de Comunicação e Sustentabilidade da Accor Américas para as marcas Premium, Midscale & Economy e Líder LGBTI+ da Accor na região. |
Em uma tarde de diálogo aberto entre colaboradores e convidados, diversos tópicos foram abordados, como os avanços significativos na aderência do tema pelo setor hoteleiro e os estágios que ainda precisam ser alcançados para experiências cada vez mais receptivas e inclusivas. Para Bruno Chateaubriand, “a jornada da diversidade está sendo construída e é preciso enxergar pessoas como pessoas”. Já para Marcela Tiboni, “a maternidade lésbica passa por um processo de construção e validação, e essa é uma luta de todos para construir algo coletivo e colaborativo”. Gui Teixeira ressaltou que “não existem só duas caixinhas no mundo e, por isso, diversidade é compreender as diversas histórias”. O evento em São Paulo foi encerrado com o Drag Bingo, ação de suporte ao projeto English to Trans-form, que disponibiliza o ensino de línguas gratuito para a população LGBTI+, apresentado pelas drags Paola Di Verona, Kitty Kawakubo e Iara Ferreira, além de uma performance especial de Avante. |