Amanda Pope lança projeto cantando Marisa Monte
O repertório de Marisa Monte é celebrado no novo projeto da cantora baiana Amanda Pope, com lançamento nesta sexta-feira (28) em suas plataformas digitais. “Amanda canta Marisa” celebra a sutileza, a força e a poética da artista, revistando hits que atravessaram gerações, em releituras intimistas e contemporâneas. O projeto é uma parceria com o Barzinho em Casa MPB, assista em https://www.youtube.com/@barzinhoemcasampb. O álbum já está disponível, ouça em https://open.spotify.com/album/1Kr5fFclnYtfTRB8jNGFOc?si=HvWNRbhVRE63YF-I_40VaA.
“Cantar Marisa é me cantar em silêncio — é reconhecer em cada verso uma parte da mulher que eu fui e da que estou me tornando”, diz Amanda. A cantora vai apresentar suas versões para clássicos como “Amor, I Love You”, “De Mais Ninguém”, “Vilarejo”, “Na Estrada”, “Velha Infância” e “Ainda Lembro/ Eu sei (Na Mira)”. As releituras têm, segundo a artista, uma característica retrô eletrônica, uma produção e direção de Peterson Figueredo (Banda Eva).
Amanda Pope iniciou a carreira em sua cidade natal, Santo Amaro da Purificação. Mais tarde, a artista se dividiu entre os palcos de Salvador e em shows em navios transatlânticos que atravessaram o oceano e possibilitaram que a cantora se apresentasse em países da Europa e América Latina. Desde 2016 Amanda constrói um repertório autoral que reflete sua trajetória emocional e poética. Suas canções abordam o amor, o feminino, a espiritualidade, e a autotransformação, sempre com lirismo e introspecção. Entre os seus trabalhos estão “Te escrevo sorrisos” (2016), “Incerto” (2018), “Bagdá” (2018), “Final” (2018), “Deixa o samba curar” (2019), “Preta Bença” (2019), “Quantas Vezes” (2020), “Pronta para amar” (2020), “Cansei de esperar” (2022), “Menina” (2023) e “Na Beira do Mar” (2025).
Da psicologia à canção
Formada em Psicologia, Amanda transformou suas observações sobre o amor, o desejo e as emoções humanas em canções. Sua arte nasce do encontro entre a escuta terapêutica e a escuta musical. “Eu canto o que as pessoas sentem, mas nem sempre sabem dizer”, resume.