BATEKOO abre Casa de Verão Salvador com programação negra, periférica e LGBTQIAP+
Depois de receber mais de 50 mil pessoas em suas duas primeiras edições, a BATEKOO – maior plataforma e festival pensando e propondo entretenimento, cultura e educação para e com a comunidade negra e LGBTQIAP+ do Brasil – reabre, no dia 21/12, as portas de sua Casa de Verão Salvador. Dessa vez, a iniciativa ocupa um casarão histórico, no Pelô, onde localizava-se o antigo Museu da Cidade.
“A Casa BATEKOO de Verão em Salvador já virou tradição e esse ano estamos na melhor localização da Bahia, bem no berço do Brasil e da cultura negra brasileira. O Pelourinho é um bairro que respira ancestralidade, negritude e, na minha opinião, é e sempre foi o cerne que continua alimentando todo o país culturalmente. Estamos muito felizes de poder, de alguma forma, trazer um pouco da nossa visão nessa estratégia de revitalização do centro histórico e, ainda, de fomentar a cultura noturna do bairro que tanto nos inspira”, destaca Mauricio Sacramento, CEO, fundador e diretor criativo da BATEKOO.
A agenda, completamente gratuita e com programação fixa semanal, contará com 5 encontros formativos, promovidos pela ESCOLA B, o braço educativo da BATEKOO, e 10 performances artísticas de djs.
“Pelo terceiro ano, a BATEKOO se firma no verão de Salvador como um polo cultural negro. A partir da Casa, articulamos entretenimento, experiência, educação, construindo um espaço de afirmação negra que amplia e possibilita o fomento da cena cultural negra na cidade. Sendo um movimento global, que realiza eventos nacional e internacionalmente, queremos que a casa seja uma plataforma para a ascensão, profissionalização e desenvolvimento artístico de nossa comunidade”, explica Artur Santoro, agitador cultural e sócio da BATEKOO:
A Casa de Verão Salvador fica localizada no Largo do Pelourinho, 3 (Casa Amarela). O funcionamento será de quinta a sábado, com música e bar, de 18h até 00h. Entre 2022 e 2023, a proposição realizou +100h de programação musical, cultural e audiovisual; recebeu +100 atrações; e formou +250 pessoas pela Escola B em cursos presenciais e virtuais.
“Estamos construindo um novo sentido para esse imóvel, esse pedaço de terra onde muitos dos nossos ancestrais sofreram coisas que não conseguimos imaginar de verdade a perversidade que fora ali vivida. É muito forte, vibrante e significativo perceber que estamos mudando a história dessas paredes, desse bairro. A Casa Amarela nunca mais será a mesma. Nós, por esse período em que a Casa Batekoo estiver aberta, nos apossamos desse terreno e a história a partir de agora terá um novo capítulo, onde vibraremos, compartilharemos e empoderaremos com os nossos. Que seja o primeiro de muitos espaços onde nós subvertermos o sistema e criamos uma nova história pra toda população negra”, afirma Sandro Rodolfo Mignella, gerente geral da Casa.
“Esse ano vocês podem esperar um espaço muito mais interativo, criativo e que propõe experiências imersivas em cada ambiente. Será mesmo um polo de cultura preta, educação, arte e empreendedorismo negro, proposto por jovens que visam um novo futuro através da felicidade negra. Nosso propósito é fazer com que a programação da casa transborde para as ruas do Pelourinho, e que ela seja um território de intercambio cultural, musical e artístico. Para além de apenas um espaço de lazer, vai ser uma espaço cultural que conta a história da BATEKOO de maneira sensível, criativa e divertida. São 10 anos de BATEKOO e a gente vai refletir toda essa trajetória nesse espaço que vai transformar a cena, sobretudo noturna, de Salvador”, completa Mauricio Sacramento.
O evento de abertura acontece no dia 21/12, na rua, a partir das 18h, e de graça. No line, Tia Carol, Freshprince e Amar.
Detalhes extras da programação serão divulgados nas redes sociais da Batekoo.
Para saber mais, acompanhe: https://www.instagram.com/batekoo/