Exposição Transvisíveis segue em cartaz no Casarão da Diversidade no Pelourinho
Pra quem gosta de artes plásticas, poesia e provocações, o Casarão da Diversidade, no Pelourinho, apresenta até o dia 27 deste mês uma programação diversificada com a Exposição Transvisíveis, promovido pelo Centro de Promoção e Defesa dos Direitos LGBT (CPDD-LGBT-Ba). O próprio Secretário de Cultura do Estado da Bahia, Bruno Monteiro, fez questão de abrir espaço em sua agenda para conferir as obras criadas por artistas transgêneros.
Depois de percorrer a mostra com curiosidade e atenção o secretario exaltou a arte enquanto mecanismo transformador. “Linda demais a exposição Transvisíveis. Essa mostra realizada por artistas transgêneros demonstra como a arte é um importante meio de afirmação das diversidades e da promoção de direitos”, refletiu.
A visita do Secretário Bruno Monteiro ao Casarão da Diversidade foi acompanhada por Tia Conça, fundadora e presidente da Instituição Beneficente Conceição Macêdo (órgão gestor do CPDD), e do diretor da IBCM, Padre Alfredo, além do próprio Coordenador geral do CPDD, Renildo Barbosa. “A inclusão é algo divino. É quando ocorre através da arte atinge a dimensão do sagrado”, pontua Padre Alfredo.
“TRANSVISÍVEIS” é o titulo da exposição assinada pelos artistas Kin Bissents, Bruna Andrade, Dylan Luna, Fayola Caucaia e Dante Freire, idealizadores do projeto sob a curadoria do CPDD-LGBT/BA. Um dos principais objetivos do evento, além de promover a visibilidade de artistas trans, é “destruir” narrativas heteronormativas que silenciam a diversidade e fazem com que pessoas transgêneras tornem-se protagonistas.
“Me considero uma artista plural, transitando entre a poesia, a pintura e a música. Minhas obras sempre buscam propor diálogos, tendo a crença de ninguém estar só em se sentir só.” relata Dylan.
“Sabendo que o Brasil é hoje um dos países que mais mata população trans no mundo, o Centro de Promoção e Defesa dos Direitos LGBT, instrumento da Secretaria de Justiça e Direitos Humanos, deseja celebrar o mês da Visibilidade Trans dando palco a fotografias, poesias, músicas, pinturas e tudo que envolve liberdade de expressão e resistência das pessoas LGBTQIAPN+”, conclui Renildo Barbosa.

