HIV em pauta

Duelo entre Holanda e Senegal acontece nesta segunda-feira (21); confira o cenário do HIV/Aids nestes países

Genilson Coutinho,
21/11/2022 | 13h11
Foto: Reprodução

Nesta segunda-feira (21) acontece o confronto Holanda X Senegal pela Copa do Mundo do Qatar. Dando continuidade na série de reportagens especial Copa do Mundo do Qatar, produzida pela Agência Aids, destacamos o que para além do duelo em campo, cada país tem a ensinar um ao outro sobre o enfrentamento à aids.

Holanda

De acordo com a Unaids, os países baixos, também conhecido como Holanda, possui uma população vivendo com HIV/aids que gira em torno de 24 mil pessoas. Desse número total, 21 mil pessoas seguem a terapia antirretroviral.

O país não tem uma epidemia considerada grave, e consegue sequenciar e analisar o histórico evolutivo de vírus em amostras de mais da metade de seus pacientes.

O país localizado na Europa Ocidental, têm uma taxa de prevalência das infecções pelo vírus que corresponde à 0,2%.

Na Holanda o trabalho sexual é uma atividade legalizada, e quase 90% dos profissionais do sexo se previnem fazendo uso frequente do preservativo.

No público HSH (homens que fazem sexo com homens) vivendo com o vírus, até o ano passado 91% conhecia sua sorologia.

Senegal

O continente africano é extremamente afetado pela epidemia de HIV/aids, para entender o contexto, diversos fatores podem ser considerados, um deles é um possível boicote nacional na dispensação dos antirretrovirais aos países do continente.

A população senegalesa é dividida entre cinco principais grupos étnicos, sendo os Ulofes o principal deles, seguidos pelo Fulanis.

Ao todo, o Senegal, país africano, concentra quase 18 milhões de habitantes, destes 40 mil pessoas entre adultos e crianças estão vivendo com HIV/aids, apontam dados da Unaids.

O mesmo relatório da Unaids também evidencia que existem 36 mil adultos com 15 anos ou mais vivendo com HIV. Quando tratamos das mulheres a marca chega à 22 000, já os homens, são 15 000 em todo território nacional.

A infância também é impactada, segundo a Unaids, até 2021 existiam ao menos 4 mil crianças do Senegal de 0 a 14 anos soropositivas.