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Zero Discriminação: o papel essencial das comunidades na resposta ao HIV

O Dia da Discriminação Zero, celebrado em 1º de março, destaca a importância das comunidades na resposta ao HIV e na promoção da saúde global. Em 2025, o Unaids reforça o apelo para que governos, doadores e parceiros cumpram seus compromissos de apoiar as iniciativas comunitárias que desempenham um papel crucial na garantia de direitos, prevenção e tratamento do HIV.

Comunidades na linha de frente

Há mais de 40 anos, as comunidades enfrentam desafios significativos, como estigma, discriminação, criminalização e cortes de financiamento, apesar de seu papel essencial na promoção da saúde pública. Mesmo diante dessas dificuldades, continuam a oferecer serviços vitais, conectar pessoas a tratamentos e monitorar políticas públicas para garantir o respeito aos direitos humanos.

Organizações lideradas pela comunidade têm um impacto comprovado na sustentabilidade da resposta ao HIV. No entanto, muitas vezes, essas iniciativas carecem de reconhecimento e recursos adequados. A repressão a grupos da sociedade civil e o financiamento insuficiente ameaçam sua capacidade de atuação e expansão.

Compromissos necessários

Para fortalecer a resposta ao HIV e garantir um futuro mais justo, o Unaids destaca algumas medidas urgentes:

O impacto das mudanças no financiamento

A recente mudança na política de financiamento dos Estados Unidos gerou grande incerteza sobre o futuro de programas essenciais de prevenção e tratamento do HIV. Esse cenário reforça a necessidade de um investimento contínuo e sustentável para garantir a continuidade dos serviços que salvam vidas.

Apesar dos desafios, a união de 41 países e parceiros sob a Parceria Global para Ação para Eliminar o Estigma e a Discriminação Relacionados ao HIV demonstra um avanço significativo. Com a liderança e o engajamento de grupos comunitários, essa iniciativa tem contribuído para a remoção de barreiras estruturais e desigualdades no acesso à saúde.

Compromisso com um futuro mais justo

O Dia da Discriminação Zero 2025 reforça a necessidade de reafirmar o compromisso global com a autonomia das comunidades, a justiça social e a equidade na saúde. O fortalecimento das respostas lideradas pela comunidade é essencial para alcançar a meta de erradicar a aids até 2030, garantindo dignidade e respeito para todas as pessoas afetadas pelo HIV.

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