Vereador evangélico diz que gays não podem ter ‘superpoderes’

Genilson Coutinho,
15/06/2011 | 17h06

Direitos LGBT foram debatidos em Jundiaí durante moção religiosa contra o kit anti-homofobia.

Foi aprovada na Camara de Jundiaí com 9 votos, uma moção de cunho religioso contra o kit anti-homofobia do Ministério da Educação, suspenso pela presidente Dilma Rousseff.

“[Os gays] merecem respeito, mas não com superpoderes. Dessa forma, nossos filhos vão querer ser homossexuais pelos direitos”, diz o evangélico Val Freitas (PTB) que aproveitou o projeto para criticar o PLC 122/06, que inclui orientação sexual ou identidade de gênero entre as formas de discriminação a serem punidas.

O evangélico Roberto Conde (PRB) ligado à Igreja Universal apoia o colega: “Não somos contra os homossexuais, mas contra o homossexualismo porque não é de Deus”.

“Uma coisa é dizer que é pecado, outra é ofender cidadãos chamando-os de ‘anormais’. A estimativa é de 260 homossexuais mortos por ano em manifestações homofóbicas. É preciso acabar com a violência física e verbal”, fala Rose Gouvea do movimento LGBT Jundiaí, destacando ainda que o termo homossexualismo é errado por caracterizar doença – em 17 de maio de 1990 a OMS (Organização Mundial de Saúde) deixou de considerar como patologia naClassificação Estatística Internacional de Doenças e Problemas Relacionados com a Saúde (CID). O termo correto é homossexualidade.

Fonte: Rede Bom Dia.

Foto: Reproduição