‘Um sonho realizado’, diz João Gomes sobre DVD ‘Casa de Vó’, com lançamento previsto para setembro

Esbanjando simpatia, o cantor João Gomes revelou que o DVD “Casa de Vó”, gravado na casa de sua avó em Serrita, em Pernambuco, tem previsão para ser lançado ainda em setembro deste ano. “É um sonho realizado. Enquanto eu estiver cantando, eu vou fazer muito mais o que o meu coração pede, sem me preocupar com outras coisas”, disse ao repórter do Dois Terços.

O projeto resgata memórias afetivas e valoriza a cultura nordestina e o forró, com participação de artistas, como o sanfoneiro Sérgio do Forró, Mestrinho, João Bandeira e Pablo do Arrocha. O cenário da casa da avó, local simples no sertão pernambucano, faz o artista celebrar suas origens.

“Este ano eu gravei o [álbum] “Dominguinho” e deu muito certo. E só vou fazer, agora, o que o meu coração mandar. Eu não estou nem aí para nada. Eu quero fazer um repertório e chamar alguns amigos doidos para ver se eles topam em cantar comigo”, disse ao Dois Terços.

Acompanhado da cantora Mãeana, João Gomes foi o segundo a se apresentar no Festival de Inverno Bahia, nesta sexta-feira (22), em Vitória da Conquista, na Bahia. O show, embalado pelo piseiro, contou com um repertório cheio de hits, como “Eu tenho a Senha”, “Carro de Apaixonado”, “Meu Pedaço de Pecado” e “Se For Amor”.

O artista recebeu Mãeana no palco do FIB, onde ela cantou o hit “Meu Pedaço de Pecado”, de autoria do cantor, e sucessos de João Gilberto. As músicas integram o repertório dela, que mistura gêneros, como piseiro e bossa nova. Mãeana fez uma homenagem, com trecho da canção “Sinais de Fogo”, à cunhada Preta Gil, que morreu em decorrência de câncer em julho deste ano.

“Eu me chamo Mãeana porque eu comecei cantando para os meus filhos, cantando a maternidade”, explicou a artista, destacando que sua trajetória musical nasceu de um lugar íntimo e afetivo. Com o tempo, expandiu sua expressão musical, levando ao público uma fusão de sentimentos pessoais, influenciada pelo amor romântico e outras referências, que hoje traduzem a sua identidade.