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Última semana para conferir a exposição “Quando as lésbicas se levantam: a luta e a resistência sapatão nos anos 80”, no Museu da Diversidade Sexual

Genilson Coutinho,
13/11/2023 | 23h11
Com curadoria de Daniela Wainer e Rita Quadros, a exposição mostra formas de resistência sapatão no Brasil nos anos 80 (Foto: Divulgação)

Termina neste sábado (18), a exposição “Quando as lésbicas se levantam: a luta e a resistência sapatão nos anos 80”. A mostra está em cartaz na unidade da Avenida São Luís do Museu da Diversidade Sexual (MDS), instituição da Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas do Estado de São Paulo, e conta, por meio de cartazes, cartas, vinis raros e fotos, a história de um dos movimentos mais importantes da comunidade LGBTQIAPN+, que muitas vezes é invisibilizado nas lutas.

Com curadoria de Daniela Wainer e Rita Quadros, a exposição mostra formas de resistência sapatão no Brasil nos anos 80, período marcante para a articulação do movimento lésbico. O projeto celebra também os 40 anos do levante do Ferro’s Bar, espaço historicamente reconhecido como berço do movimento lésbico brasileiro e local onde mulheres lésbicas podiam expressar sua identidade sem medo de julgamentos ou discriminação. A mostra também conta com colaborações do Gavaah, Cine Sapatão, Arquivo Lésbico Brasileiro, Acervo Bajubá e do Museu Judaico, na montagem do acervo de fotos e documentos.

Lembrando que, todas as quartas e sábados, às 16h, é possível fazer uma visita mediada em LIBRAS à exposição. Essas visitas são mais uma forma de conhecer as obras, fotos e documentos através do olhar e da pesquisa dos educadores do MDS.

Serviço: 

Exposição aberta até 18 de novembro

Horário: 10h às 18h (de terça a sábado)

Endereço: Av. São Luís, 130 – República – São Paulo – SP, 01046-001

Sobre o MDS  

O Museu da Diversidade Sexual (MDS) é uma instituição da Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas do Estado de São Paulo sendo o primeiro equipamento cultural da América Latina relacionado à Memória e Estudos da Diversidade Sexual.

A instituição é destinada à memória, arte, cultura, acolhimento, valorização da vida, agenciamento e desenvolvimento de pesquisas envolvendo a comunidade LGBTQIAPN+ (contemplando a diversidade de siglas que constituem hoje o MDS) e seu reconhecimento pela sociedade brasileira. Trata-se de um museu que nasce e vive a partir do diálogo com movimentos sociais LGBTQIAPN+, que se propõe a discutir a diversidade sexual e tem, em sua trajetória, a luta pela dignidade humana e a promoção por direitos, atuando como um aparelho cultural para fins de transformação social.

Atualmente, o MDS passa por uma reforma de ampliação da sua sede, na estação República do metrô, em São Paulo. Com isso, a unidade terá melhor infraestrutura para abrigar exposições, mostras e demais ações educativas do Museu, alcançando um público ainda maior.