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Psicóloga Bianca Reis fala da importância da individualidade nas relações

(Foto: Divulgação)

A individualidade é algo muito particular, manter a individualidade na relação, é sobretudo saber respeitar que os envolvidos na relação têm necessidades e vontades próprias e ambos precisam de espaço e um momento para si.

A individualidade é tão importante num relacionamento como o amor, o respeito e o diálogo, ingressar numa relação, não pode fazer o indivíduo esquecer dos seus gostos pessoais, hábitos, costumes, valores, necessidade, crenças, amizade e todo o conjunto que compõe um ser.

De acordo com a psicóloga Bianca Reis, “É muito importante que cada um de nós, não abra mão da nossa individualidade dentro de uma relação, e consigamos distinguir o eu do tu, para que haja uma relação saudável. ”

Ainda é muito comum perceber que as pessoas quando entram numa relação, se envolvem e se doam tanto, que esquecem de si mesmo, esquecem a sua identidade, deixando de lado coisas que consideram importante na vida.

A psicóloga Bianca alerta que, “Estabelecer limites nas relações e preservar a singularidade do outro, nem sempre é um processo simples, mas, esse processo precisa existir, para que a gente não se perca pelo caminho”.

Manter a singularidade de ambos numa relação, pode ser um dos pontos mais fortes e importantes para se preservar uma relação e vê-la durar e prosperar, pois, se anular não é o caminho para a construção de uma relação sadia.

Imposição em nome do amor, termina sendo uma cilada e mina a relação de um casal, manter o bom senso e o diálogo em respeito à individualidade de cada um, é sinônimo de bem querer, pois, preservar a individualidade é atingir a capacidade de assumir a importância da liberdade numa relação.

Sobre Bianca Reis

Psicóloga 03/11.152 do CRE-TEA, Psicoterapeuta, Palestrante e Facilitadora de Grupos. Bianca é Mestra em Família, Especialista em Psicoterapia Junguiana e Pós-graduada em Estimulação Precoce e pós-graduanda em Psicologia do Desenvolvimento e da Aprendizagem. Atua há 9 anos na área clínica, tratando de pacientes com demandas voltadas aos relacionamentos familiares e românticos, sexualidade, gênero, infância, ansiedade, depressão e outras importantes questões psicológicas e humanas.

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