Segundo estimativa da Associação Nacional de Travestis e Transexuais (Antra), a prostituição é o meio de sobrevivência de 90% das mulheres trans no Brasil. O Profissão Repórter vai mostrar a vida delas em diferentes regiões do país.
Em Uberlândia, Minas Gerais, Caco Barcellos e o repórter cinematográfico Luiz Silva e Silva acompanham auditores fiscais do Ministério do Trabalho e Previdência que investigam a exploração sexual, as ameaças e as condições de trabalho em pensões e casas noturnas.
Eles também ouviram mulheres trans e travestis que falaram sobre a dificuldade de sair da prostituição e entrar no mercado formal de trabalho.
No município de Salto, interior de São Paulo, o repórter Guilherme Belarmino reencontra a atriz Samantha Lima, mulher trans de 32 anos. Em 2019, ela participou de um Profissão Repórter sobre a comunidade LGBTQIA+ e falou da falta de oportunidades por causa do preconceito.
O programa vai acompanhar as tentativas de Samy de voltar ao mercado de trabalho como atriz e como garçonete em um bar, ambiente em que ela diz se sentir bem por acolher pessoas trans.
As repórteres Sara Pavani e Milena Rocha vão contar a história de Gil Augusto, que tem 41 anos e é uma das 12 pessoas trans que fazem parte do primeiro curso de “Eletricistas Trans e Não Binários”, oferecido em São Paulo. Diariamente, Gil enfrenta uma jornada de três conduções para ter aulas de formação para eletricista.
Os alunos também recebem orientações da professora Maitê Schneider para os projetos de vida deles. Ela é fundadora da plataforma TransEmpregos, uma rede que faz a inserção de pessoas trans no mercado de trabalho.
Uma das assistidas pela plataforma é a gestora administrativa Renatha Paiva. Ela trabalha em uma clínica médica como gestora há dois anos, e já está na sua segunda oportunidade profissional oferecida pela TransEmprego.