Muma debate envelhecimento da população LGBTQIA+

Entre. Pode se sentar e aproveitar o conforto. A única regra aqui é que o espaço é de todes. Reforçando sua preocupação constante com a capacitação de colaboradores e a criação de diálogos com significado, a Muma, marketplace de móveis com design autoral, lança neste mês a campanha “Sofá de fala”, que vai transformar um espaço da loja em palco para conversas. O objetivo da iniciativa é criar trocas representativas e incentivar a empatia em sentido amplo. A primeira edição, no dia 13 de junho, será um bate-papo com Milton Crenitte, médico geriatra do Hospital das Clínicas (SP), sobre envelhecimento da população LGBTQIA+.

Crenitte é coordenador do ambulatório de sexualidade da pessoa idosa do HCFMUSP e voluntário da ONG EternamenteSOU, voltada ao público LGBTQIA+ acima dos 50 anos. Na conversa, inicialmente fechada ao time de colaboradores da Muma, vai aprofundar discussões sobre como conciliar questões de gênero e os dilemas relacionados ao envelhecimento. “A proposta é provocar no grupo uma reflexão sobre diversidade, etarismo, racismo e sobre as pessoas que são atravessadas por combinações desses preconceitos”, comenta o médico.

Após o debate, o conteúdo gravado será editado, excluindo os comentários pessoais da equipe, e divulgado nas redes sociais da Muma para que o público possa ver gratuitamente.

“Desde 2018 a Muma tem seu sistema de cadastro e atendimentos preparados para pessoas LGBTQIA+. Estamos em constante processo de aprendizagem e adaptação, e essa conversa é uma parte desse processo”, revela Matheus Ximenes Pinho, CEO e curador da Muma. “Neste ano, nosso compromisso é para a adaptação das comunicações para a linguagem neutra e ampliar ainda mais a diversidade na equipe”, adiciona.

Sofá de Fala

Além de estar alinhado com o Mês do Orgulho LGBTQIA+, o evento deste mês faz parte de um projeto transformador para a Muma. A empresa mantém iniciativas periódicas para conscientização e capacitação de seus colaboradores sobre causas de impacto social e temas relevantes no calendário nacional. A partir de agora, esses diálogos online ou presenciais serão parte do projeto “Sofá de fala”, um convite da empresa à empatia e ao olhar para as outras pessoas.

A proposta do “Sofá de fala” é criar uma agenda periódica de conversas relevantes e fazer com que elas sejam gatilhos para revisões de processos, comportamentos e estrutura da própria empresa e do ecossistema em que ela está inserida. As agendas serão abertas para colaboradores, parceiros e clientes.

“Como startup, a Muma tem um time pequeno, de cerca de 40 pessoas, mas acreditamos que podemos fazer a diferença mesmo assim”, detalha Matheus. “Promover debates, presentear com livros e garantir incentivos são algumas das formas que encontramos para estruturar uma equipe diversa, antirracista, mas que também saiba atender e receber esse público com respeito e igualdade”, completa.

Sobre o Dr. Milton Crenitte
 

Médico Geriatra, possui graduação e residência pela Universidade de São Paulo, Doutorado em Ciências pela mesma instituição. Foi médico preceptor do Serviço de Geriatria do Hospital das Clínicas da FMUSP, atualmente desenvolve uma linha de pesquisa relacionada a gênero, envelhecimento, diversidade e sexualidade e é Coordenador médico do ambulatório de sexualidade da pessoa idosa do HCFMUSP, Professor do curso de medicina da Universidade de São Caetano do Sul, onde atua como supervisor do internato de clínica médica, voluntário da ONG EternamenteSOU, voltada ao público LGBTQIA+ acima dos 50 anos, e ponto focal de Sexualidade e Envelhecimento do Centro Internacional de Longevidade Brasil (ILC-BR).

O médico disponibiliza ainda, gratuitamente, o livro Introdução às velhices LGBTI+.

Sobre a Muma

A Muma é uma loja online de design autoral e marketplace que traz a assinatura de profissionais emergentes e consagrados do mundo todo e distribui os produtos em todo o Brasil por meio do e-commerce. A marca valoriza o criador e aposta em mais de 15 mil produtos, entre móveis, utensílios domésticos e de decoração, desenvolvidos por artistas como Humberto da Mata, Tiago Curioni, Marcelo Rosenbaum, Studio Massa e Maurício Arruda, entre outros nomes de peso.