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Instituto Multiverso lança manifesto coletivo contra política genocida de Bolsonaro contra pessoas vivendo com HIV

Genilson Coutinho,
10/10/2022 | 17h10

O Instituto Multiverso, organização voltada aos Direitos Humanos, com foco prioritário em educomunicação e saúde para populações tradicionalmente vulnerabilizadas, acaba de lançar um documento onde catalisa personalidades e organizações voltadas aos direitos fundamentais do ser humano contra o corte de verbas para o programa de HIV e mais doze outros programas de saúde desenvolvidos pelo SUS.

O órgão que atua na área de comunicação agregou diversos influenciadores digitais da área do HIV para se somarem ao brado dos ativistas do movimento de aids, no sentido de promover resistência e luta contra mais essa iniciativa genocida do governo federal.

Para Fabi Mesquita, jornalista e responsável pela pasta de Educomunicação e Advocacy do Instituto Multiverso, os comunicadores tem um papel fundamental neste momento histórico: “A mídia tem grande responsabilidade no caos que se instalou esse país”, afirma ela.  “Em alguns momentos “flertou com o inimigo e deu palco para personalidades perigosas em outros, que devia denunciar, calou-se ante uma indignação seletiva que silencia negros e indígenas, por exemplo, jornalistas, inflluenciadores e comunicadores em geral, tem agora o dever moral de se posicionar e enfrentar e varrer o fascismo de nosso país.”

A carta de repúdio que já teve a adesão de várias figuras relevantes da sociedade civil organizada, políticos e artistas em apenas algumas horas de lançamento, está aberta para outras adesões em um documento público na plataforma change.

Para João Geraldo Netto, diretor de marketing da organização, e responsável pelo canal Super Indetectável, uma referência em informação e acolhimento sobre a questão do HIV, ” Se omitir em um momento como esse é pactuar com a política de ódio e morte promovida por este (des)governo. ”

O médico infectologista e diretor de ciências e tecnologia do Instituto Multiverso, Vinicius Borges, conhecido em todo o Brasil como Doutor Maravilha, afirma que “a necropolítica de Bolsonaro coloca em risco mais de um milhão de brasileiros que vivem, trabalham, produzem, têm família e rede de afetos – além de um status sorológico. “Desmontar o programa brasileiro de aids é um golpe certeiro no SUS e na dignidade da população brasileira.”

Leia a seguir o documento na íntegra: