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Fernando Guerreiro e Chico Assis: Gestores públicos que somaram para visibilidade da arte e cidadania LGBT em Salvador

Fernando e Chico/ Foto: Genilson Coutinho

Retrospectivas 2015:

A inviabilidade de grandes eventos voltados para o publico LGBT e  simpatizantes em Salvador convivem com a falta dos apoios financeiros e o fechar das portas quando os produtores dizem que é um evento gay. Tudo muda de figura, e o bom e velho “volte amanhã” substitui o “não”  de forma elegante. Mas isso mudou bastante, principalmente com a criação do espaço Cultural da Barroquinha e a reabertura do Teatro Gregório Mattos,  instrumentos públicos da fundação Gregório de Mattos. Porém, nada disso seria possível se à frente não estivessem gestores com visão, sobre o valor da arte e principalmente o respeitos à diversidade dos eventos LGBT, para difusão de cultura, formação e redução do preconceito por meio da arte.  Foi com essa sensibilidade  e olhar cidadão que Fernando Guerreiro, presidente da Fundação, e Chico Assis, gestor do Espaço Cultural da Barroquinha, receberam, nestes espaços, grandes eventos com temáticas LGBT, com as casas sempre lotadas, provando que quem  administra  espaço público e/ou privado precisa entender que vai muito além em  fazer calendário de eventos e borderôs de cobranças dos espetáculos. Eles tiveram a coragem que falta em muitos para dizer sim à arte produzida com maestria e profissionalismo por produtores, atores transformistas, dançarinos e tantos outros profissionais que deram movimentação a estes espaços, com o total apoio dos gestores .

Que em 2016 mais eventos e outros Fernandos e Chicos despertem para abrir as portas dos teatros, casas de shows e espaços para a expansão da arte.

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