Em 1987, a Assembleia Mundial de Saúde, com apoio da Organização das Nações Unidas (ONU), decidiu transformar o 1º de dezembro em Dia Mundial de Luta Contra a Aids. A data, que tem o laço vermelho como símbolo, tem o objetivo de reforçar a solidariedade e o respeito com as pessoas infectadas pelo vírus do HIV. Na segunda-feira (30), uma notícia sobre o tema surpreendeu milhares de pessoas.
Um relatório divulgado durante uma Conferência no Zimbábue, África, pela Organização Mundial de Saúde (OMS), afirma que o vírus HIV, causador da Aids, pode ser erradicado em 15 anos se os esforços para combatê-lo forem intensificados. O documento ressalta que a luta contra a doença teve grandes progressos nos últimos 15 anos. “Quase 16 milhões de pessoas (no mundo todo) recebiam tratamento contra o HIV em meados de 2015, mais de 11 milhões delas no continente africano, onde só 11 mil pessoas recebiam tratamento em 2000”, destacou a OMS.
Vale destacar que o relatório assegura que número de mortes causada pelo HIV reduziu 42% entre 2004 e 2014, de 2 para 1,2 milhões de pessoas. Mas, se diversas medidas não forem tomadas pelos governos mundiais, a erradicação não acontecerá. Nos próximos cinco anos, a comunidade internacional deverá estender ainda mais o atendimento aos portadores do vírus e as medidas para combatê-lo devem ser intensificadas em grande escala.
Mais sobre a Aids
A Síndrome da Imunodeficiência Adquirida, ou Aids, é causada pelo vírus HIV, que ataca as células de defesa do corpo, deixando o organismo mais vulnerável a diversas doenças. Um simples resfriado pode ter seu tratamento prejudicado pela síndrome, que também dá espaço para infecções mais graves como tuberculose ou câncer.
Há algumas décadas, receber o diagnóstico de Aids era sinônimo de morte. Mas com os avanços de pesquisas e tratamentos no setor, o paciente soropositivo vive quase que normalmente e com qualidade. Para isso, ele deve tomar medicamentos específicos e seguir algumas recomendações médicas.
O Ministério da Saúde recomenda fazer o teste sempre que passar por alguma situação de risco, pois descobrir precocemente da doença é fundamental para aumentar ainda mais a sobrevida do infectado. Vale lembrar que o diagnóstico da doença é feito através de exame de sangue.
A transmissão do vírus HIV ocorre através do contato com o sangue, secreção vaginal, esperma, ou leite materno contaminado. Ela não é transmitida, por exemplo através de beijos ou do contato com o suor de um indivíduo soropositivo.