Campanha do CRF-BA promove a inclusão e fomenta a importância do cuidado no atendimento ao público LBTQIA+

Mesmo com a Portaria Nº 2.836, de 1º de dezembro de 2011, sabemos que o atendimento ao público LGBTQIA+ passa por uma série de desafios. Os profissionais podem não saber a forma correta de tratar esses pacientes, não ter conhecimento sobre as nomenclaturas e suas diferenças ou ainda não ter a empatia necessária para um atendimento mais humanitário.

O CRF-BA, percebendo a fragilidade do atendimento a esse público, teve a iniciativa de fazer uma Live no Instagram oficial do Conselho, convidando Alícia Krüger, farmacêutica clínica e sanitarista, presidenta da Associação Brasileira Profissional pela Saúde Integral de Travestis, Transexuais e Intersexos (ABRASITTI), para falar sobre o tema “A Saúde da População LGBTQIA+ e o papel do Farmacêutico”. A Live ocorreu dia 14 de julho, às 19h, com a mediação de Fernanda Barros, assessora técnica do CRF-BA, responsável pelo Centro de Informações sobre Medicamentos.

“A iniciativa de abordar este tema para uma categoria fundamental na atenção à saúde é muito importante, pois só com informação é possível oferecer um atendimento cada vez melhor a essa população com necessidades tão específicas”, disse Alícia Krüger.

A partir dessa Live, que chamou bastante a atenção da categoria farmacêutica, surgiu a ideia da campanha #FarmacêuticosPelaDiversidade. A campanha teve como objetivo popularizar informações a respeito do universo LGBTQIA+, desde o mais básico, como o significado da sigla, até oferecer ao profissional de saúde orientações para atender melhor esse público, promovendo um atendimento mais inclusivo. O CRF-BA ainda disponibilizou no site documentos para a leitura para os profissionais reconhecerem, planejarem e atenderem às necessidade de bem-estar em saúde no cuidado às pessoas LGBTQIA+. O último post da campanha aconteceu dia 13 de agosto nas redes sociais do Conselho.

Depois da campanha, Maria Fernanda Barros teve a ideia de confeccionar um guia para o cuidado farmacêutico na comunidade LGBTQIA+. Atualmente, o guia está sendo escrito por um grupo de mulheres farmacêuticas.