A artista baiana A Ninfeta, Natty Araújo, lançou nesta segunda-feira (6), a primeira parte do seu novo álbum Brasileirinha, obra que expande os limites do pagodão baiano e apresenta uma fusão de ritmos, como arrocha, batidão, brega, forró, sertanejo, funk e pop. O que também torna este projeto especial é a forma como cada ritmo foi escolhido para contar uma história.
“A ideia de Brasileirinha é trazer à tona a diversidade sonora do Brasil, mas também o poder que cada um desses ritmos tem de unir pessoas e romper barreiras. Cada faixa do álbum tem uma proposta única, refletindo minha identidade multifacetada e a visão de que a música é uma linguagem universal que transcende qualquer fronteira geográfica ou social”, explica A Ninfeta.
A Ninfeta e o movimento feminino no pagode
Além de sua habilidade musical, A Ninfeta se posiciona como uma das principais vozes do movimento feminino no pagode, um espaço musical predominantemente masculino. Seu trabalho vai além da música; ele desafia normas e busca espaço para as mulheres, especialmente as mulheres trans e cis, dentro do gênero.
“No pagode, as mulheres sempre foram tratadas como coadjuvantes. Estou aqui para mudar isso. Quero dar visibilidade às histórias de mulheres como eu, que têm muito a dizer e a cantar. Quero quebrar as barreiras que ainda existem dentro do gênero, trazendo outras perspectivas e outras vivências para o centro da cena musical. A segunda parte do EP virá com muito mais surpresas.”, diz a artista.
A Arte Visual Como Manifestação
Seu compromisso com o empoderamento feminino é evidente não só nas músicas, mas também na sua participação ativa em eventos como o “Pagode por Elas”, um festival que visa destacar o protagonismo feminino no pagode, desafiando as normas machistas que ainda permeiam o cenário musical.
“A estética do álbum foi cuidadosamente elaborada para refletir a mensagem que desejo transmitir: autenticidade, força, poder falar abertamente sobre nossos corpos e prazeres. Mais do que música, quero que as pessoas se conectem com a minha imagem, que é a extensão da minha arte e da minha luta. Este trabalho também exalta a beleza da travesti brasileira, que vive em um país contraditório – o que mais mata pessoas trans e travestis, mas também o que mais consome pornografia relacionada a elas. O EP é um grito artístico que carrega a resistência e a delícia de ser uma brasileirinha”, destaca a artista.
Assista aqui:
https://www.youtube.com/playlist?list=PLwAUgv1lSzofIs1Jk1FFLGVZIH_wl31oF&si=TZYArWvesxk7hOa3
, que têm muito a dizer e a cantar. Quero quebrar as barreiras que ainda existem dentro do gênero, trazendo outras perspectivas e outras vivências para o centro da cena musical. A segunda parte do EP virá com muito mais surpresas.”, diz a artista.
A Arte Visual Como Manifestação
Seu compromisso com o empoderamento feminino é evidente não só nas músicas, mas também na sua participação ativa em eventos como o “Pagode por Elas⁸”, um festival que visa destacar o protagonismo feminino no pagode, desafiando as normas machistas que ainda permeiam o cenário musical.
“A estética do álbum foi cuidadosamente elaborada para refletir a mensagem que desejo transmitir: autenticidade, força, poder falar abertamente sobre nossos corpos e prazeres. Mais do que música, quero que as pessoas se conectem com a minha imagem, que é a extensão da minha arte e da minha luta. Este trabalho também exalta a beleza da travesti brasileira, que vive em um país contraditório – o que mais mata pessoas trans e travestis, mas também o que mais consome pornografia relacionada a elas. O EP é um grito artístico que carrega a resistência e a delícia de ser uma brasileirinha”, destaca a artista.
Assista aqui:
Brasileirinha: novo EP de A Ninfeta mistura ritmos e exalta protagonismo feminino no pagodão
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