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Abertura da 9ª Mostra Cinema e Direitos Humanos movimentou sala Walter da Silveira em Salvador

mostra

A exibição do filme “Que bom te ver viva”, na noite da última terça-feira (18), na Sala Walter da Silveira, no Barris, abriu a 9ª Mostra Cinema e Direitos Humanos no Hemisfério Sul em Salvador. A solenidade da abertura contou com a presença da secretaria da Justiça, Cidadania e Direitos Humanos, Ariselma Pereira, que na ocasião representou o governador Jaques Wagner.

Representantes de movimentos sociais, estudantes e educadores lotaram a sala para conferir o filme de abertura da mostra, que este ano destaca os 50 anos do golpe da ditadura militar. “Considero a mostra algo de extrema importância para avançarmos na luta pela promoção dos direitos humanos”, afirma Ariselma.

De acordo com a titular da SJCDH, o tema abordado este ano é oportuno, já que alguns setores e grupos do país, lamentavelmente, pedem o retorno do regime ditatorial. “Melhor que a democracia, só mais democracia”, disse.

O evento acontece na capital até o dia 23 de novembro, na Sala Walter da Silveira, no Barris. Veja programação completa: www.mostracinemaedireitoshumanos.sdh.gov.br

A realização é da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República (SDH/PR), em parceria com o Ministério da Cultura (MinC) e a Universidade Federal Fluminense (UFF). Na Bahia conta com o apoio da Secretaria da Justiça, Cidadania e Direitos Humanos- SJCDH.

9ª MCDH

Com entrada franca, a 9ª MCDH exibe ao todo 41 filmes nas 26 capitais e no Distrito Federal, e em 1.000 pontos culturais fora das capitais urbanas entre janeiro e março de 2015. O evento traz outros debates acerca dos direitos humanos, com filmes que abordam temas como população LGBT e enfrentamento da homofobia, questões culturais e territoriais da população indígena, direitos da pessoa com deficiência, entre outros. As sessões serão: “Mostra Competitiva”, “Mostra Memória e Verdade”, “Mostra Homenagem Lúcia Murat” e “Sessão Inventar com a Diferença”.

A homenageada desta edição é a cineasta carioca Lúcia Murat, que participou dos movimentos políticos de resistência ao golpe, foi presa em 1971, e levou suas experiências para as telas do cinema com o fim da ditadura, após 1985. A novidade que o evento traz em 2014 são filmes produzidos não só na América do Sul, como nos outros anos, mas também em países do Hemisfério Sul, como Egito e Jordânia.

Foto: Genilson Coutinho

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