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A história de amor de Rosy e Alexsadra celebra o Dia da Visibilidade Lésbica

Foto: Genilson Coutinho)

Foto: Genilson Coutinho)

Nesta sábado (29), as mulheres lésbicas celebram o Dia Nacional da Visibilidade Lésbica criado por ativistas lésbicas brasileiras  em 1996 na cidade do Rio de Janeiro durante  o 1º Seminário Nacional de Lésbicas – Senale. Para marcar a data diversos eventos estão acontecendo no Brasil para celebrar as lutas e conquistas ao longos dos últimos anos.

Para marcar a data, o site Dois Terços vai contar a história de amor da estudante de direito e empresário Rose Silva, de 42 anos, e Alexsandra Leite dona de casa, de 21 anos, que vivem há 2 anos uma grande história de amor  que aconteceu meio por um acaso do destino como conta Rose pelo telefone ao lado da amada.

Foto: Genilson Coutinho)

“Ela trabalhava em uma lanchonete do bairro onde eu era cliente mas nunca imaginava nada com ela, ela vivia, tinha um companheiro e esse fato já  mim afastava logo de cara, pois respeito como gosto de ser respeitada, mas nessa ida ela começou a brincar e dizer eu iria me adicionar no Facebook. Mandei ela parar, mas gostei da ideia. Depois desse dia, passamos a nos falar e ela havia terminado o relacionamento e iniciava comigo seu primeiro relacionamento homo e seguimos em frente com a vida dos problemas familiares por causa do nosso namoro que me favoreceu para traze-la pra morar comigo nos primeiros 15 dias de namoro” .

Mesmo com esse amor a flor da pele os problemas chegaram juntos como a rejeição e a saída de casa de Alessandra que foi posta pra fora de casa pela mãe de criação que não aceitou a romance. Mas com o passar do tempo elas foram conquistando os familiares da família da jovem que hoje frequenta a casa do casal sem problemas e já encaram com tranquilidade. Sobre como lidou com o preconceito em razão da idade, Silva revela que nunca sofreu nenhum tipo de preconceito por namorar uma pessoa mais jovem. “Nunca houve nenhum tipo de preconceito, mas se houvesse eu estaria pronta para responder. Não existem questões de idade quando se há amor. O que importa é nosso amor. O resto não nos interessa”, diz sorrido.

Ainda sobre preconceito e homofobia Rose conta que não sofreu nenhum, até as piadas de mau  gosto ela tira de letra com seu bom humor.

“Quando me chamam de sapatão “eu  digo logo meu bem você está enganado calco 37 e mando procurar Aurélio   e eles perguntam quem é Aurélio e eu respondo o pai dos burros, pois sapatão é o aumentativo de sapato. Sou fina, meu bem, dou um tapa de luva de pelica”, diz Rose.

É com esse tom que  Rose revela romper a barreira do preconceito e impor respeito quando percebe que há algum tipo de preconceito contra elas.

Foto: Genilson Coutinho)

Questionada se há o que celebrar neste dia, Rose conta que há muito a ser conquistando, mas vale ressaltar que é preciso celebrar toda conquista por menor que seja, visto que tudo é motivado pelo amor e não devem passar como se não fosse uma conquista.

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“Celebro tudo, pois as cosias para acontecer em prol de nos LGBT são anos de lutas de muitos e muitas. E isso é para celebrar. Casamento, adoções a inclusão da companheira no plano de saúde, no imposto de renda pode parecer cosia pequena, mas não é. Vamos celebrar sim e não esquecer que a luta é diária”.

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