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Novos nomes da arte homoerótica são destaque na nova edição da H Magazine

Genilson Coutinho,
08/12/2014 | 09h12

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A arte homoerótica com o corpo masculino como inspiração máxima data de tempos mais antigos que as leis que condenam o amor entre iguais. Masculinidade, testosterona e músculos encontram nos traços artísticos o equilíbrio divino da perpetuação de uma imagem esteticamente perfeita. Renovada a cada dia, a arte sempre traz caras novas, outras influências e visões, sempre com o corpo masculino como foco.

A gente foi conhecer jovens nomes que usam a imaginação para criar um deleite para os olhos e até superar traumas. Para conferir o perfil completo deles e as criações cheias de testosterona é só ir até a banca mais próxima e comprar a H Magazine, que vem dentro da edição #64 da Revista JUNIOR, com Sylvio Senges na capa! Disponível também para tablets e smartphones pela banca digital Zinio.com.

Eduardo Lopes da Silva

29 anos

Brasília (DF)

“Sempre procurei me expressar além das palavras, até porque tenho problemas com algumas delas. Quando criança era introspectivo, gago e demasiadamente tímido. Comecei a desenhar mesmo a partir da quarta série, para evitar falar com pessoas e sair um pouco da realidade. Desenhava personagens de desenhos japoneses da extinta TV Manchete e isso gerava um pouco de fama na escola.”

Alex Júnior Costa Silvério – Hao

23 anos

Jandaia do Sul (PR)

“Aos meus nove anos de idade, quando meus pais se separaram, eu me encontrei com a arte e comecei a desenhar para tentar me encontrar no mundo. Desde então eu não parei, ano após ano fui desenvolvendo essa habilidade, e aos meus 17 anos quando me descobri gay comecei a desenhar homens e criei meu próprio estilo. O corpo do homem é complexo e quando bem trabalhado tem formas perfeitas!”, conta à JUNIOR o artista que já foi modelo e vencedor de concurso de mister gay.

Javi Guijarro Minguela

Madri (Espanha)

33 anos

A arte entrou na vida de Javi há muitos anos, “quando eu tinha somente seis. Minha mãe me matriculou na escola pra aprender a desenhar”, mas a homoerótica ganhou espaço na criação dele há pouco tempo, desde o ano passado. Obviamente o corpo masculino é uma forte inspiração, a principal sempre. “Desde menino. Já olhava os homens e gostava deles.”

Salem Beiruti

Libanês morando em Madri

41 anos

“Meus pais descobriram minhas habilidades artísticas quando eu tinha três anos de idade, comecei a elaborar meus desenhos e me expressar de maneira diferente dos outros alunos da turma. Quando eu tinha nove anos eu continuei desenhando, até que cheguei aos 18, estudei design gráfico e publicidade na universidade no Líbano”, relembra o aniversariante de 1 de dezembro, quando completa 42 anos.