Natanzinho Lima leva mistura de ritmos ao Festival de Inverno Bahia

O cantor Natanzinho Lima foi uma das atrações da noite desta sexta-feira (23) no Festival de Inverno Bahia, em Vitória da Conquista. O sergipano embalou o público com um repertório marcado pelo forró, brega e arrocha. Sucessos como “Seu Pai Não Quer Sua Mãe Me Xinga” e a romântica “Logo Eu”, da dupla Jorge & Mateus, garantiram o elo entre o público e o artista.
Natanzinho falou sobre a polêmica em torno do nome artístico, que divide com o também cantor Nattan. Sem clima de rivalidade, ele tratou do assunto com leveza e destacou que mantém uma boa relação com o artista. “Eu tenho uma amizade muito grande com Nattan, não tenho briga nenhuma. Só acho que teve essa questão que a galera da minha equipe foi em busca de registrar o nome e ele também”, afirmou, sem detalhar se houve acordo quanto ao uso da marca.
Com um repertório variado, o artista surpreendeu ao interpretar músicas que dialogam com diferentes estilos e públicos. Entraram na setlist versões de “A Noite”, de Tiê, “Bipolar”, de Tayrone, e sucessos eternizados na voz de Wesley Safadão, além de canções próprias, como “Pega” e “Me Apaixonei Nessa Morena”.
Natanzinho falou ao repórter do Dois Terços sobre suas referências musicais e destacou a pluralidade de estilos que compõem sua identidade artística. “Eu sou um cara bem eclético, sabe? Eu escuto tudo. Inclusive, de Ney Matogrosso, que tocou aqui [no Festival], eu sou muito fã”, revelou. O cantor também citou nomes como Tim Maia, Ritchie e Kid Abelha, ressaltando sua afinidade com clássicos da música nacional.
Para ele, a mistura de gêneros é o que dá autenticidade ao trabalho. “No meu show, eu canto música mais antiga, mas também coloco algumas novas. Eu pego um pouco de cada artista e crio uma identidade. Eu escuto tudo: eletrônica, rap, reggae, funk. Tudo o que você pensar, eu escuto”, completou.