Mesmo sem cota de telas, cinema nacional tem espaço garantido na programação do Cine Glauber Rocha
Enquanto a cota de telas demora a virar regra nos cinemas do Brasil, a produção nacional tem presença permanente na programação do Cine Glauber Rocha. Além do filme brasileiro de maior bilheteria do ano, “Nosso Sonho”, o complexo com quatro salas está exibindo “Meu nome é Gal” e dois longas-metragens com coprodução nacional: “Elis & Tom” e “Os delinquentes”.
O olhar atencioso para o cinema brasileiro tem levado o Glauber Rocha a ser o local escolhido para importantes pré-estreias, a exemplo da sessão de “Tia Virgínia” realizada no último sábado, com a presença de Vera Holtz e do diretor Fabio Meira. O mesmo aconteceu com a cinebiografia da cantora Gal Costa (in memorian), exibido pela primeira vez na Bahia em evento com participação da equipe, incluindo a protagonista Sophie Charlotte.
“Desde 2008, quando reinauguramos o Cine Glauber Rocha, tínhamos em mente dar visibilidade ao cinema baiano e nacional, sobretudo. Faz parte da nossa missão!”, ressalta Cláudio Marques, sócio fundador do cinema.
Em cartaz no Glauber Rocha desde a sua estreia nacional, em 21 de setembro, “Nosso Sonho”, o filme sobre Claudinho e Buchecha dirigido por Eduardo Albergaria, tem sessões diárias às 13h20. “Meu nome é Gal”, de Dandara Ferreira e Lo Politi, é exibido em três horários: 15h40, 17h20 e 19h. A programação muda na quinta-feira, quando começa uma nova semana para os cinemas de todo o país.
Construído em área que abriga cinemas desde 1919, o Cine Glauber Rocha é um pequeno complexo cultural, com quatro salas de exibição e a Livraria do Glauber, onde acontecem lançamentos e outros eventos. O cinema tem programação diversa e vários projetos com preços populares, com foco na formação de público.