Festival Afrobapho apresenta atividades e manifestações culturais; confira programação
De 25 a 27 de março acontece o FESTIVAL AFROBAPHO, totalmente online no Instagram e YouTube do coletivo AfroBapho. Serão três dias de programação com atividades e manifestações artísticas/culturais online e com narrativas de sensibilização sobre pautas raciais, de gênero, sexualidade e outras questões sociais. Com a temática “Nova Bahia”, o Festival traz nomes da nova música baiana, que estão ascendendo em meio às dificuldades que perpassam as produções independentes.
Os shows musicais acontecem no dia 26/03 (sábado), às 19h, através do canal do YouTube do Coletivo AfroBapho. As atrações são: Cronista do Morro, Nininha Problemática, DICERQUEIRA, Yan Cloud, As Mambas, Vittor Adél, Evylin, WARI, Aglei, Neftara e Heder Novaes, além de Cleidson Santana como apresentador.
“Celebraremos toda a potência com apresentações musicais de artistas independentes da cena baiana. Mais do que nunca, acreditamos que é necessário criar eventos e festivais que solidificam o movimento de renovação no que se refere à produção cultural e artística na Bahia e no Brasil!”, conta Alan Costa, o fundador do Coletivo AfroBapho.
Este projeto foi contemplado no Edital Setorial de Culturas Identitárias 2019 e conta com apoio financeiro do Governo do Estado, através do Fundo de Cultura, Secretaria da Fazenda, Centro de Culturas Populares e Identitárias e Secretaria de Cultura da Bahia.
Confira a programação completa:
25/03 (sexta-feira)
18h, no Instagram – Roda de diálogo: “A produção artística de corpos dissidentes como ferramenta de ativismo”. Com participação de Samira Soares e Dedê Fatuma, mediação de Alan Costa
19h, no YouTube – Discotecagem com Tia Carol, performance do AFROBAPHO DANCE, performance de Kay Okan, performance de Mamba Mavamba (artistas do Coletivo).
26/03 (sábado)
9h às 11h, no Zoom – Oficina de Danças Urbanas com Elivan Nascimento
9h às 11h, no Zoom – Oficina de Artes Visuais com Ani Ganzala
11h às 13h, no Zoom – Oficina de Vogue Dance com Lunna Montty
14h às 16h, no Zoom – Oficina de Maquiagem Artística com Teodoro
16h, no Instagram – Roda de diálogo: “Vulnerabilidade e saúde mental da população LGBT: políticas de autocuidado com Ariane Senna e Gabriel Leal, mediação por Malayka SN
17h, no Instagram – Roda de diálogo: “Movimento LGBTQIA+: novas narrativas para mobilização social com Thiffany Odara e João Hugo, mediação de Malayka SN.
19h, no YouTube – SHOW NOVA BAHIA com Cronista do Morro, Nininha Problemática, DICERQUEIRA, Yan Cloud, As Mambas, Vittor Adél, Evylin, WARI, Aglei, Neftara e Heder Novaes, além de Cleidson Santana como apresentador.
27/03 (domingo)
18h, no YouTube – Vogue Bahia com Lunna AfroBapho, Yago Afrobapho, Angel AfroBapho, Pietra Fellipa (House Of Astra), Thali Lua (House of Tremme).
SERVIÇO
FESTIVAL AFROBAPHO
Quando: 25 a 27 de março
Quanto: gratuito e online
Editoria: música, dança, artes integradas, rodas de diálogo
Mais informações: Instagram e YouTube
Sobre o Fundo de Cultura da Bahia (FCBA)
Fundo de Cultura da Bahia (FCBA) – Criado em 2005 para incentivar e estimular as produções artístico-culturais baianas, o Fundo de Cultura em articulação com as Secretarias da Cultura e da Fazenda. O mecanismo custeia, total ou parcialmente, projetos estritamente culturais de iniciativa de pessoas físicas ou jurídicas de direito público ou privado. Os projetos financiados pelo Fundo de Cultura são, geralmente, aqueles que apesar da importância do seu significado, sejam de baixo apelo mercadológico, o que dificulta a obtenção de patrocínio junto à iniciativa privada. Modelo de referência para outros estados da federação, o FCBA está estruturado em quatro linhas de apoio: Ações Continuadas de Instituições Culturais sem fins lucrativos; Eventos Culturais Calendarizados; Mobilidade Cultural; Fomento Setorial.
Sobre o Coletivo AfroBapho
O Afrobapho é um coletivo baiano formado por jovens negros LGBTIA+ das periferias de Salvador, que utilizam as artes integradas como ferramenta de mobilização e sensibilização social. Surgiu em novembro de 2015, como uma plataforma de ação coletiva que produz narrativas criativas para falar sobre questões sociais e direitos humanos. Através da dança, música, produções audiovisuais e performances artísticas, aborda numa perspectiva antirracista, questões de estética, dissidências de sexualidade e gênero, que confrontam o padrão heteronormativo da sociedade. O Afrobapho é uma narrativa potente que se manifesta através de corpos dissidentes, que por muitas vezes foram excluídos, violentados e silenciados.