Profissão Repórter desta terça (15) vai mostrar a vida das pessoas trans no Brasil
Segundo estimativa da Associação Nacional de Travestis e Transexuais (Antra), a prostituição é o meio de sobrevivência de 90% das mulheres trans no Brasil. O Profissão Repórter vai mostrar a vida delas em diferentes regiões do país.
Em Uberlândia, Minas Gerais, Caco Barcellos e o repórter cinematográfico Luiz Silva e Silva acompanham auditores fiscais do Ministério do Trabalho e Previdência que investigam a exploração sexual, as ameaças e as condições de trabalho em pensões e casas noturnas.
Eles também ouviram mulheres trans e travestis que falaram sobre a dificuldade de sair da prostituição e entrar no mercado formal de trabalho.
No município de Salto, interior de São Paulo, o repórter Guilherme Belarmino reencontra a atriz Samantha Lima, mulher trans de 32 anos. Em 2019, ela participou de um Profissão Repórter sobre a comunidade LGBTQIA+ e falou da falta de oportunidades por causa do preconceito.
O programa vai acompanhar as tentativas de Samy de voltar ao mercado de trabalho como atriz e como garçonete em um bar, ambiente em que ela diz se sentir bem por acolher pessoas trans.
/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2022/v/M/bMKMetR9ijoG6h3Oihvg/frames-gui-5.jpg)
As repórteres Sara Pavani e Milena Rocha vão contar a história de Gil Augusto, que tem 41 anos e é uma das 12 pessoas trans que fazem parte do primeiro curso de “Eletricistas Trans e Não Binários”, oferecido em São Paulo. Diariamente, Gil enfrenta uma jornada de três conduções para ter aulas de formação para eletricista.
/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2022/8/p/dSO6RRSOWKxelTO6aokA/frames-sara-3.jpg)
Os alunos também recebem orientações da professora Maitê Schneider para os projetos de vida deles. Ela é fundadora da plataforma TransEmpregos, uma rede que faz a inserção de pessoas trans no mercado de trabalho.
Uma das assistidas pela plataforma é a gestora administrativa Renatha Paiva. Ela trabalha em uma clínica médica como gestora há dois anos, e já está na sua segunda oportunidade profissional oferecida pela TransEmprego.