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Profissão Repórter desta terça (15) vai mostrar a vida das pessoas trans no Brasil

Genilson Coutinho,
14/03/2022 | 16h03
Caco Barcellos acompanha a rotina de mulheres trans em Uberlândia (Foto: TV Globo)

Segundo estimativa da Associação Nacional de Travestis e Transexuais (Antra), a prostituição é o meio de sobrevivência de 90% das mulheres trans no Brasil. O Profissão Repórter vai mostrar a vida delas em diferentes regiões do país.

Em Uberlândia, Minas Gerais, Caco Barcellos e o repórter cinematográfico Luiz Silva e Silva acompanham auditores fiscais do Ministério do Trabalho e Previdência que investigam a exploração sexual, as ameaças e as condições de trabalho em pensões e casas noturnas.

Eles também ouviram mulheres trans e travestis que falaram sobre a dificuldade de sair da prostituição e entrar no mercado formal de trabalho.

No município de Salto, interior de São Paulo, o repórter Guilherme Belarmino reencontra a atriz Samantha Lima, mulher trans de 32 anos. Em 2019, ela participou de um Profissão Repórter sobre a comunidade LGBTQIA+ e falou da falta de oportunidades por causa do preconceito.

O programa vai acompanhar as tentativas de Samy de voltar ao mercado de trabalho como atriz e como garçonete em um bar, ambiente em que ela diz se sentir bem por acolher pessoas trans.

Samy participou de um programa do Profissão Repórter sobre a comunidade LGBTQIA+ na temporada 2019 (Foto: TV Globo)

As repórteres Sara Pavani e Milena Rocha vão contar a história de Gil Augusto, que tem 41 anos e é uma das 12 pessoas trans que fazem parte do primeiro curso de “Eletricistas Trans e Não Binários”, oferecido em São Paulo. Diariamente, Gil enfrenta uma jornada de três conduções para ter aulas de formação para eletricista.

Doze pessoas participam do primeiro curso de “Eletricistas Trans e Não Binários”, em São Paulo (Foto: TV Globo)

Os alunos também recebem orientações da professora Maitê Schneider para os projetos de vida deles. Ela é fundadora da plataforma TransEmpregos, uma rede que faz a inserção de pessoas trans no mercado de trabalho.

Uma das assistidas pela plataforma é a gestora administrativa Renatha Paiva. Ela trabalha em uma clínica médica como gestora há dois anos, e já está na sua segunda oportunidade profissional oferecida pela TransEmprego.