12ª edição do Prêmio Orilaxé é dedicado à diversidade sexual
O respeito à diversidade e à pluralidade e a afirmação de que é possível a convivência pacífica entre os diferentes estão nas entranhas do DNA do AfroReggae. No próximo dia 14 de fevereiro, às 20h, o Vivo Rio recebe a 12ª Edição do Prêmio Orilaxé, onde mais uma vez o Afro reconhecerá o trabalho e as iniciativas de pessoas e instituições que compartilham desse DNA e transformam o mundo. Nesta edição, o tema será “Diversidade Sexual – Viva e deixe o outro viver”, e terá a curadoria de Ecio Salles e a direção geral de Roberto Talma. O evento trará shows de artistas consagrados como os Paralamas do Sucesso e Preta Gil e uma homenagem especial a um ícone que revolucionou os anos 70, os Dzi Croquettes, com a participação de 3 Dzis, Ciro Barcelos, Claudio Tovar e Bayard Tonelli e bailarinos do AfroReggae, além da presença de Elke Maravilha, com coreografia de Betho Pacheco e direção artística de Johayne Hildefonso, ambos do AfroReggae. A atriz Carolina Ferraz e o rapper Marcello Silva serão os mestres de cerimônia responsáveis por conduzir a noite, que contará com outras atrações como as performances de Luis Salem e Aloísio de Abreu, que também cantam Edith Piaf, e Jorge Fernando.
O Prêmio tem vídeos narrados por José Mayer, Mariana Ximenes e Rogéria e trilhas assinadas pelo DJ Sany Pitbull na abertura, durante a entrega das categorias e no encerramento. Lincoln Olivetti e Mari Olivetti também criaram uma trilha especial para a grande noite, que tem ainda a direção de arte e cenografia de Gigi Barreto, do Escritório de Arte e de Chico Accioly.
Além da festa, o AfroReggae propõe uma reflexão costurada pela personagem Diadorim do clássico da literatura nacional, Grande Sertão – Veredas, de Guimarães Rosa. Afinal, temos a fama de ser um país liberal, que acolhe todas as tribos e pessoas das mais variadas procedências… Mas quem é diferente por natureza ou opção, corre riscos. O preconceito e a estigmatização andam de mãos dadas e fazem suas vítimas no Brasil do carnaval. Às vezes na sutileza de um olhar ou de uma fala, em outras, com a violência verbal ou física, ou, até com a morte. Portanto, vamos celebrar sim as conquistas, mas também relembraremos as vítimas, para que a elas, outras não sejam somadas.
Alguns casos são emblemáticos: Gays são atacados em plena Avenida Paulista; travestis são alvejados em ruas do Rio de Janeiro e lésbicas são hostilizadas ao vivo na TV. No Brasil, as taxas de homicídio de homossexuais são alarmantes e crescentes e políticos conservadores ainda inventam o “dia do orgulho hetero”. Enquanto isso, na luta contra todo e qualquer tipo de discriminação, a comunidade internacional reafirma que “não aceita que comunidades inteiras sejam marginalizadas e assegura a integração e a promoção da equidade”. A Assembleia das Nações Unidas declarou 2011 como o “Ano Internacional dos Afrodescendentes” motivada por esses princípios. Desde a “Rebelião de Stonewall” em junho de 1969, um marco da luta pela diversidade sexual, cada vez mais gente assume o que é, o que quer ser, o que pode ser. É neste território da ousadia, do risco e da conquista que o AfroReggae dedica o prêmio Orilaxé com o tema “Diversidade Sexual – Viva e deixe o outro viver”, a 16 ganhadores, nas categorias: Música; Circo; Teatro; Fotografia; Audiovisual; Jornalismo; Veículo de Comunicação; Mídias Livres; Tradição e Cultura; Transformadores; Direitos Humanos; Políticas Públicas; Inovação; Empreendedorismo Social e Negócio e AfroReggae. Em breve você saberá quem são os vencedores da 12ª Edição do Prêmio Orilaxé! Fique ligado!
Fonte:
AFROREGGAE